sexta-feira, 14 de agosto de 2009

À procura dos Açores - Terceira - dia 15 (14/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Lapas grelhadas
Alcatra, Torresmos de Cabinho e outras iguarias no Restaurante Ti Choa
Compras (doçaria regional)
Piscina de Angra

À procura dos Açores - Terceira - dia 14 (13/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Museu da cidade de Angra
Mercado de Angra
Museu dos Capitães Generais (mas não chegámos a entrar porque a visita guiada era muito demorada)
Mergulho em Cinco Ribeiras
peixe-lagarto
rascassos a caçarem
raias
moreia a comer camarões vorazmente
grandes garoupas serranus (~40-50cm)
peixe-galo
encharéus
camarões listrados
camarões
abróteas
sargos
chicharros
castanhetas
verme de fogo irritado (fica eriçado)
enomes posturas daquilo que podia bem ser ovos de nudibrânqueos
imensas solhas
salmonetes
sargos
vejas
mero
buzios
beijinhos (molusco)
Ilhéu das Cabras
Fradinhos (ilhéu)
Avistavam-se as ilhas de São Jorge, Pico e Graciosa
Tourada à corda em São Mateus
Ranchos folclóricos no centro de Angra
Natércias(doce, parecido com coveletes de nata)
aguardente de batata norueguesa
bolinhos de abóbora(doce)
pessoas da tourada de corda a serem agarradas por malta que as levava a banhos mesmo todas vestidas



http://picasaweb.google.pt/lmgoes/Acores14

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

À procura dos Açores - Terceira - dia 13 (12/08/09)

Locais visitados e novas experiências:

Cegando - chateando (aquela mosca tá-me cegando!)

Biscoitos
Belo Abismo
Impérios
Cornucópia (doce)
Sopas de vinagre (muito doce)
Rochedo (doce)
Covelete de nata (doce)
Museu do Vinho (casal muito simpático que explicou muita da história daquela região de Biscoitos)
Vinho da Resistência (vinho branco de verdelho)
Festa do Folclore em Angra do Heroísmo
Bolacha de Carnaval (doce)

Biscoitos - bi (duas vezes) coctos (cozido) - cozido duas vezes; fica duro que nem pedra; chama-se biscoitos também ao solo das videiras, composto por pedras. As sebes são todas elas em pedra para aproveitar esse recurso da região, e para reter o calor que é fraco (o que impede a produção de vinhos tintos de qualidade)

Licença para ter isqueiro (em tempos antigos).
A licença existia porque o estado detinha o monopólio dos fósforos. Na altura um cidadão que fosse apanhado a acender um isqueiro na rua sem licença pagava uma multa de 250 escudos, e se fosse agente da autoridade ou militar a multa era de 500 escudos. A lei no entanto tinha uma lacuna: se o isqueiro fosse aceso debaixo de telha (assumindo-se dentro de casa), não havia problema. Resultado: pessoas começaram a acender na rua isqueiros debaixo de uma telha. Em Coimbra diz-se que um caloiro não pode ser praxado debaixo de telha (provavelmente querendo dizer que tem que ser praxado sempre fora dos recintos), e essa expressão vem da lei sobre a posse de isqueiros.

Cabos das embarcações feitas de tendão de cachalote

receita virtual -pagamento feito daí a sete meses de um imposto sobre a posse de carroça

Tentativa de ir à Lagoa Negra
Santa Bárbara
Verme de fogo (animal subaquático)

Araçal (fruto)
Cinco Ribeiras
Doze Ribeiras
Porto Judeu

Mata da Serreta (tem uma fonte que lembra de certa forma uma arquitectura Inca, muito bonita)

Farol a seguir à mata da Serreta

http://picasaweb.google.pt/lmgoes/Acores13

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

À procura dos Açores - Terceira - dia 12 (11/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Parque de campismo Baía da Salga
Algar do Carvão (é o maior vulcão oco visitável do mundo)
Gruta do Natal
Angra do Heroísmo
Drago (árvore)
Pão caseiro acabado de fazer (haviam pães daqueles compridos com um comprimento equivalente ao de um braço)
Boca-Negra (peixe) grelhado no parque de campismo
Lagoa do Negro
Furnas de Enxofre
cagarro (ave)
gado no meio da estrada
Laurisilva
Aeroporto das Lajes
Alagoa da Fajãnzinha
Quatro Ribeiras (piscinas naturais muito boas)

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

À procura dos Açores - Terceira - dia 11 (10/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Viagem de barco até à Terceira (avistámos um grupo com dezenas de golfinhos. Daí a bocado pergunto: Olhem! Viram aquilo? Parecia um golfinho, mas maior. Passados poucos segundos surge um aviso do comandante: "This is your captain speaking...we've just spotted a large wale northeast". Depois desta algazarra, ainda vi três tubarões durante a viagem :) )
Praia da Vitória
Angra do Heroísmo
Porto Judeu
Africanos (doce)
Donas Amélias (doce)
Feiticeiros (doce)
Caretas (doce)
mais doces.... :)
Praia de Angra
Monte do Brasil e forte
mais bondade dos nossos vizinhos no parque de campismo que cederam as suas brasas, para acelerar a nossa janta.
Maçaroca de milho apanhada num terreno e estufada nas brasas

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À procura dos Açores - Sta. Maria - dia 10 (09/08/09) (parte 2)

No dia anterior, e já conformado com o facto de que teríamos que alugar um carro para ver a ilha, contactámos a rent-a-car Ilha Verde, a qual nos fez uma condições bastante razoáveis de aluger por um dia, tendo em conta que todas as agências estavam esgotadas devido às provas de rally que estavam a ser realizadas. Hoje (dia 10), ligámos para a agência a confirmar a hora de entrega do veículo, e qual não é o nosso espanto quando nos disseram que o carro já estava alugado a um fulano qualquer que chegara de avião. Ficámos revoltados...decidimos que continuaríamos até onde pudessemos. De boleia em boleia (intermediadas por várias caminhadas), chegámos às piscinas da Maia (lugar de paragem obrigatória). Já de regresso, e dado que tardava (eram 14:30), e estávamos bastante longe do barco que nos levaria a São Miguel, fizémos uma longa caminhada, na qual ainda tivémos uma boleia até Santo Espírito. Nessa altura, vimos que era muito complicado ir até São Lourenço a pé, pelo que continuámos a andar penosamente em direcção ao cais de embarque, mas sempre de polegar levantado ao menor ruído de aproximação de um carro...eis então que pára um sujeito numa carrinha comercial, já de alguma idade, e de nome Branco...perguntou para onde íamos..."para onde nos levar", respondemos. A partir daí foi uma viagem que durou cerca de quatro horas, onde visitámos toda a ilha: Anjos (piscina espectacular), arranjámos contactos de amigos que faziam mergulhos na zona e que estavam naquele momento a fazer um mergulho para avistar jamantas (que inveja!! ;) ), Santa Bárbara, São Pedro, Baía de São Lourenço (baía mais bonita dos Açores, dizia o Branco, e depois de a ter visto, acho que é bem capaz de ser a mais bonita de Portugal inteiro). Explicou-nos que cada freguesia tinha as suas casas pintadas com a cor característica dessa zona, mostrou-nos os ilhéus, o Paul...foi conosco ao super mercado, e só não nos levou de barco a conhecer alguns sítios, porque já não havia tempo. Para finalizar disse: "Eu não quero nada em troca, só quero que vocês levem daqui uma boa recordação. Havia muito mais para contar, mas em suma, se todas as pessoas fossem como o Branco, este mundo seria certamente muito melhor. Obrigado, Branco.

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À procura dos Açores - Sta. Maria - dia 10 (09/08/09)

Estamos a dia 10/08/2009 e são 0:27 hora açoreana. Vamo-nos levantar às 5:00 para apanhar o barco às 8:00 para Terceira, a última ilha desta viagem. Mais logo irei contar a história do Branco de Santo Espírito. A ilha de Santa Maria foi totalmente visitada em dois dias, tudo à boleia (como? Amanhã direi). Apesar das boleias, não nos escapámos de percorrer no total mais de 20 km a pé, com 15kg de carga às costas.
Agora vou dormir...até logo.

sábado, 8 de agosto de 2009

À procura dos Açores - Sta. Maria - dia 9 (08/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Chegada ao porto de abrigo à noite (ida para o parque de campismo de taxi - 14 euros/3 pax)
Parque de campismo
Praia Formosa
Chouriço picante assado (oferecido por casal de idosos que ajudámos a montar tenda)
Viagem à boleia com casal de alemães para iniciar percurso até ao Pico Alto
São Pedro
Rally
Ida até Vila do Porto de boleia
Ida até ao parque de campismo de boleia
Catados a tirar lenha (paletes de madeira) para atear fogareiro do parque de campismo, mas sem stresses
Meloa de Santa Maria

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 8 (07/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Mercado de Ponta Delgada (grãos de milho do tamanho duma unha do polegar)
Salsicharia Ideal (embalam carnes e enchidos a vácuo)
Fábrica de cerâmica de Ribeira Grande (cerâmica micaelense)
Grutas do Carvão (tubos lávicos)
Centro Comercial Parque Atlântico (no interior tem um barco de caça à baleia, tem um cachalote em gesso de tamanho real preso ao tecto e um rabo de baleia a fazer de cascata)
Viagem no navio Viking até Santa Maria

Corisco mal amanhado - puto reguila

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À procura dos Açores - S. Miguel - dia 7 (06/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Equipamento de ginásio ao pé de bar em Ponta Delgada, e perto duma rotunda em Vila Franca do Campo
Caminhada Faial da Terra até Salto do Prego (cascata)
Artesanato dos Açores com escamas de peixe (Furnas)
Piscina municipal de Lagoa
Meti duas folhas de tabaco que tirei duma plantação a secarem dentro do carro (as folhas de tabaco têm o tamanho de um braço; as folhas de ínhame são ainda maiores e com um caule mais alto)
Concerto de música clássica em frente à igreja matriz em Ponta Delgada

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 6 (05/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Bar do pi
Folhas de tabaco
Inhame
Convento do Santo Cristo
Várias igrejas matrizes
Ribeira Quente (apesar da maré cheia, a água estava ligeiramente mais quente no fundo, mais ou menoa próximo dos blocos do paredão)
Poça da Dona Beija (águais termais quentes nas Furnas)
Ermida Nossa Senhora da Paz (escadaria que faz lembrar um pouco a escadaria de N. Sra dos Remédios, em Lamego)
Bolos lêvedos grandes
Pasta de chouriço

Pelando = queimando (ex.: areia pelando)
Riquinha = bonita

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 5 (04/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Fábrica de cerâmica Vieira (Lagoa)
Capela de N. Sra. das Vitórias (Furnas)
Lagoa das Furnas
Cozido das Furnas
Povoação (é mesmo o nome da terra)
Miradouro Pôr-do-Sol
Ponta da Madrugada
Nordeste (vila)
Ponta do Sossêgo
Farol do Arnel (caminhada de 500m até ao farol, uma das estradas mais íngremes que já alguma vez percorri)
Achada do Nordeste (cascatas e moinhos de água)
Ribeira dos Caldeirões
Pópulo Grande

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 4 (03/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
estufa de ananazes (várias fases de crescimento, levam dois anos a dar fruto)
Chá de Porto Formoso (orange pekoe é a primeira folha enrolada da ponta do ramos de aroma mais intenso; pekoe é a segunda, de sabor mais suave; broken leaf são as folhas de baixo, com sabor menos intenso)
Chá da Gorreana
Furnas
Águas azedas
Maçarocas de milho das furnas
Artesanato delicado feito com escamas de peixe
Papas grossas (doce muito parecido em sabor e textura ao arroz doce, mas feito a partir do carolo, que é milho partido ou grosseiramente moído)
Parque Terra Nostra
Piscina férrea de Terra Nostra (água quente)
Piscinas de água quente na Poça da Dona Beija
Lagoa do Congro (local de actividade sismica mais activo de S. Miguel)
Prainha (e respectivo riacho de água doce)
Pedras pomes por todo o lado (praia e zonas rochosas propícias)
Bolo lêvedo grande quente muito bom.

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domingo, 2 de agosto de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 3 (02/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Broa de Milho (que é branca e mais farinhenta. A que comemos no continente é de mistura e por isso é amarela)
Queijadas de Vila Franca
Conhecemos um piloto de rally
Talvez haja hipótese de comer cavaco por um preço razoável (é vendido entre 50 a 60 euros o quilo)
morcela dos Açores
Ilhéu de Vila Franca, com imensos peixes variados
Lili, cadela rafeira da vizinha da dona Conceição (família açoreana muito simpática e acolhedora)
Abóboras penduradas numa muralha e já algumas delas estateladas no chão. Houve quem dissesse que só teríamos que acertar no dia para apanharmos a abóbora. Eu acrescento ainda acertar na hora, minuto e segundo.
Testámos a potência de uma cerca elétrica para afastar gado. Equivale a apanhar um esticão duma pilha de 9 volts (que é ligeiro, mas incomodativo)
Conto da porca que furou o Pico
Morangos selvagens (muito pequenos e não sabem a nada)

Larachado = achatado, que não cresceu (pão)
Bagocha = gorda, avantajada
Novelões = hortênsias
Belica = pila

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sábado, 1 de agosto de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 2 (01/08/09)

Locais visitados e novas experiências:
Sete Cidades
Festa Trance de 72 horas nonstop, avistada da Lagoa Verde
Lagoa do Canário
Ponta da Ferraria
Mosteiros
Capelas
Ribeira Grande
Caldeira Velha
Lagoa do Fogo
Lagoa
Conteira - flor cujo nectar pode ser ingerido.
Feto gigante

http://picasaweb.google.pt/lmgoes/Acores2

sexta-feira, 31 de julho de 2009

À procura dos Açores - S. Miguel - dia 1 (31/07/09)

...estou a fazer os últimos preparativos para viajar para os Açores. Hoje comprei uma bela tenda, e que será a minha guarida na ilha Terceira. Iremos começar por São Miguel. Estive a testar a máquina fotográfica e parece estar em ordem. Partida daqui de casa às 5:30 AM. Locais visitados e novas experiências:
Piscinas Naturais de Caloura
praia Pópulo
bebi leite acabado de ser ordenhado
comi bolo lêvedo
comi massa sovada
Passei por Água de Alto one me banhei num afluente de água doce
comi bife de lagarto (uma parte da vaca)
comi malassada
vi concerto da Deolinda.

Para ver algumas fotos aqui vai o link do album:

http://picasaweb.google.com/lmgoes/Acores

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Custos de Viagem ao Vietnam

Valores correntes (a 10/04/09):
1 dolar oscila entre 17000 e 17800 dongs. Normal é 17500.
1 euro = 22500 dongs
comissões de levantamento no Vietnam = 20000 dongs.
No caso do meu cartão (de débito) era comissionado adicionalmente em 4,7% sobre o valor levantado (só soube isto depois de ter chegado a Portugal).
Para 2000000 de dongs (87 euros), pagavas cerca de 4,5 euros. O que fazia baixar o valor do euro para 21800 dongs, sensivelmente.
As notas vietnamitas vão desde os 200 dongs (0.01 euros) até 500000 dongs (cerca de 23 euros)

Despesas
Total arrendondado com alojamento, comida, transporte e programas: 1500 euros

vacinas
- 27 euros (hepatite A e profilaxia da malária. Febre tifóide é gratuita)

vistos
- 50 dolares para visto de múltiplas entradas no Vietnam
- 25 dolares para entrada no Cambodja
- 25 dolares para saída no Cambodja

transportes
- 674 euros vôo de ida e volta Londres (Heathrow) - Ho Chi Minh, com escala em Seoul (Korean Airways)
- 164 euros vôo de ida e volta Lisboa - Londres (TAP)
- 144 dolares vôo de Siem Reap para Hanoi (Vietnam Airlines)
- Anpho open bus ticket rondava entre os 40 e 50 dolares
- despesas de taxis rondavam entre os 2 e os 4 dolares / pax, por deslocação
- minibus rondava entre 3 a 5 dolares / pax, por deslocação
- barco de Ho Chi Mihn - Canthó rondou os 9 euros
- Outros barcos rondavam entre 4 e os 7 dolares
- aluguer de motas com depósito cheio a 4 dolares por dia.
- aluguer de bicicletas a 15000 dongs por dia

alojamento
- guest house: entre 6 a 8 dolares por pessoa
- hoteis (de duas estrelas): entre 10 a 20 dólares por quarto duplo, por noite

Comida
- pão (estilo baguete): entre 2000 e 5000 dongs
- pastelaria entre 5000 e 8000 dongs. Fatias de bolo pode ir até 11000 dongs
- café com gelo: entre 5000 e 15000 dongs
- cerveja: entre 15000 e 25000 dongs
- ananás: entre 5000 e 8000 dongs
- maçã-de-água: 10000 dongs o quilo
- manga: entre 8000 e 10000 dongs por 3 ou 4 (são pequenas)
- jack-fruit: 8000 dongs por saco
- melancia: até 5000 dongs o quilo ou unidade (são muito pequenas)
- bananas: entre 6000 a 10000 dongs o cacho
- phó bó/gá/rieu: entre 15000 e 25000 dongs
- bún bó: entre 20000 e 25000 dongs
- My xáo thomp: entre 25000 e 35000 dongs
- caranguejo: entre 60000 a 90000 dongs a unidade
- lulas: entre 25000 a 35000 dongs
- lulas secas: 30000 dongs (é caro e não vale o preço)
- milho em maçaroca: entre 4000 e 10000 dongs
- água de 1.5L: entre 4500 e 10000 dongs
- choco-pie (6 unidades): de 20000 a 25000 dongs
- bolachas: entre 15000 e 25000 dongs
- sandes (banh mí mûc/gá): desde 8000 até 15000 dongs
- banh bao (pão de massa tenra com carne): entre 5000 e 8000 dongs
- saco de bolos secos: entre 10000 e 15000 dongs

vestuário

- fatos de homem à medida: até 90 dólares
- fatos de senhora à medida: até 80 dólares
- chinelos à medida: entre 7 a 10 dólares
- t-shirts: desde 22500 a 55000 dongs
- calções de banho Bilabong: desde 160000 a unidade
- calções de ganga: desde 170000 dongs
- casacos em gore-tex: a partir de 300000 dongs (variam muito dependendo da qualidade, podem ir até 900000 dongs)
- chapéu vietnamita: até 20000 dongs

outros artigos diversos

- mochilas de 35 litros: desde 170000 dongs
- mochilas de 80 litros: variam muito. Desde 300000 a 900000 dongs
- artes em madeira: desde 50000 dongs (algumas máscaras a 1 milhão de dongs)
- pauzinhos chineses elaborados (18): desde 50000 dongs (há mais baratos)
- bolsas coloridas dos Mong: 50000 dongs
- tapecarias negras dos Mong: 50000 dongs
- relogios contra-feitos (breitling, omega, etc): desde 300000 dongs
- cachimbo: 17000 dongs
- katanas: desde 100000 dongs

Vietnam descoberto (mas só uma parte)

Daqui a uns tempos, irei publicar uma lista de coisas boas, más, e estranhas, que vi no Vietnam, bem como uma lista exaustiva dos gastos da viagem (dentro daquilo que me lembro). Espero que este blog sirva para que outros viajantes possam disfrutar ainda mais deste magnífico país.

Se me perguntarem se quero lá voltar, eu digo que sim!

Eu sempre achei que esta viagem seria daquelas que se faziam uma vez na vida, mas depois de tudo aquilo que experimentei e descobri, de todas as pessoas com quem falei, a minha ideia mudou radicalmente...de repente ficou tudo muito mais perto para mim, e sinto que isto afinal...é só o princípio de uma viagem ainda maior. :)

Deixo aqui uma música de Phong Nguyen - Sa Mac (Melâncolia)

SeeqPod - Playable Search

Para saberem um pouco mais acerca da história e do nível de vida do vietnamitas, deixo aqui os links para o Asia Times e para o Wikipedia

domingo, 12 de abril de 2009

À procura do Vietnam - dia 23 (12/4/09)

Uma da manhã...chega mais um viajante em escala para ponto desconhecido...falei com ele um pouco. Era da Mongólia.

Fui-me lavar o melhor que pude. No aeroporto, pelos vistos, não há chuveiros nem bancos-cama a não ser eventualmente na zona de transferência de vôos, mas à qual não tínhamos acesso pois a escala do vôo do Vietnam terminava em Londres, e o de Lisboa era um vôo à parte.

Fizemos o check-in, e a comunidade portuguesa aí já era numerosa.

O vôo realizou-se também sem problemas, e ver Lisboa a aparecer por baixo de nós foi uma sensação estranha (não era boa nem má).

São 8:40. Estou no aeroporto de Lisboa, pronto para partir para nova viagem com destino incerto...

sábado, 11 de abril de 2009

À procura do Vietnam - dia 22 (11/4/09)

Estamos no aeroporto de Seoul. Ainda agora deixámos solo vietnamita há umas seis horas, e já tenho saudades do país. :(
Este aeroporto não deixa de me espantar pela sua grandiosidade e beleza.
Com algumas horas disponíveis, fomos logo às áreas de intercâmbio cultural, para ver se fazíamos um pequeno armário de madeira em miniatura, que tínhamos visto da última vez que lá estiveramos. "Isso foi o mês passado", foi a resposta que a sul-coreana deu, num inglês perfeito. Estava vestida a rigor e era linda de morrer. Aquela frase ficou a tilintar-me na cabeça. Já tinha passado quase um mês. Fizemos outro trabalho e utilizámos uma técnica artesã coreana chamada Hanji. Consiste em usar papel de arroz que é muito maleável, e poroso. Não fica manchado da cola, e desfaz-se facilmente quando ensopado, pelo que dava para fazer uns efeitos engrançados nuns pratos de cartão que nos deram.
No final, pedi à rapariga para inscrever o meu nome em coreano no meu trabalho artístico.

Assistimos a uma mostra de música coreana, vestimos mais uma vez os hanboks (fatos tradicionais), estranhámos novamente as bolas que eram usadas no pogurak (dança/jogo aristocrático), jogámos o "tuho" (lançar umas setas para dentro dum pote). Fomos até um ciber-espaço gratuito, onde actualizámos os nossos sites e blogs. Lá no aeroporto era tudo caríssimo, e as lojas chegavam por vezes a ter mais funcionários que clientes (uns seis ou sete), sempre super atenciosos para qualquer dúvida que alguem tivesse sobre um equipamento. E bastava apenas lançar um olhar para virem logo a correr ter conosco. Ao contrário daquilo que eu esperava, os equipamentos electrónicos na Coreia do Sul (e também no Vietnam), não tinham preços muito distantes daqueles praticados na Europa, pelo que o grupo conteve-se. :)

Na viagem de regresso, enfardámos imensa comido coreana: binbimbap, sopa de algas, bolos de arroz. Tudo intercalado com sumos de laranja, águas, cervejas, e toalhetes refrescantes (outros vinham a escaldar). :)

A chegada a Londres fez-se sem qualquer incidente. Dormimos nos bancos do aeroporto à espera do vôo que nos levaria a Lisboa. Ainda tive para comprar um baralho de cartas na loja de conveniência, já que teríamos que esperar treze horas pelo vôo seguinte, mas decidi-me antes por um folhado de carne de galinha com cogumelos, e um sumo de laranja.

Ao pé de nós estavam pessoas de várias nacionalidades. Uma mulher vestida de burka instalava-se comodamente num dos bancos, juntamente com o seu marido, e dois filhos.

Adormeci, aguardando pela hora do check-in que seria às quatro da manhã do dia seguinte (Domingo)...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

À procura do Vietnam - dia 21 (10/4/09)

Mais um dia em Saigão...o último...fomos fazer o resto das nossas compras e despedirmo-nos daquelas ruas e pessoas que nos acolheram sempre de sorriso aberto.
Passámos por uma gelataria a peso, e desforrámo-nos nuns gelados à maneira (mas com um preço nada à maneira. :D ). Claro está que escolhi para topping, uma fruta estranha: o dragon-fruit. Tem um sabor muito suave, mas muito bom. A fruta é estranha não só em aparência como também no conteúdo (branco, carnudo, e cheio de pequeníssimas sementes pretas). por baixo do dragon fruit vieram atrás quase quatrocentas gramas de gelado de nata, chocolate, baunilha, tutti-frutti (que era fenomenal), amendoim torrado, e pedaços de kiwi. :)
Enquanto comíamos, lá fora começara a cair um dilúvio (bom timing). Estranha combinação aquela de calor intenso, sol, e ao mesmo tempo, chuva torrencial. :)
Dado que já tínhamos feito o checkout do hotel, e o grupo estava com dificuldades em aguentar o calor das quatro da tarde sem ar condicionado, chamámos o taxi e fomos pra o aeroporto, prescindindo assim dum belo jantar de marisco, para muita pena minha.
O que nos valeu é que o taxista era um grande bacano. Era fanático por música dos 70's e 80's, pelo que vim a fazer um karaoke com ele pelo caminho, tanto para gáudio dos ocupantes como para quem parava de mota ao lado do carro. O taxista tinha um especial fervor quando chegava ao refrão duma música que gostasse muito, demonstrando todo aquele sofrimento que o cantor devia estar a sentir quando escreveu aquelas letras (tudo com uma encenação facial bem treinada). As pessoas que passavam de mota, partiam o coco a rir, pois tanto eu como ele fazíamos questão que os ouvintes de fora soubessem qual era a música que passava no momento. Artistas tais como Cher, Bryan Addams, George Michael, e outros que nem sei o nome por terem músicas mais velhas que eu, rodavam nas pistas daqueles CD's.
Falámos de futebol, aprendemos mais umas coisas em vietnamita, entretemos as pessoas que passavam de mota, cumprimentando-as efusivamente, as quais nos respondiam com um sorriso, isto ao mesmo tempo que circulávamos naquele transito absolutamente caótico, e que ainda estou para perceber como é que o taxista nos levou até ao aeroporto sem um arranhão no carro (é da experiência, não pode haver outra explicação).

Despedimo-nos do taxista, mas não do Vietnam (ainda). Chegámos lá muito cedo (18:00). Enquanto esperávamo pela abertura do check-in (às 21:30), jogámos um bocado com uma peteca já usada, que encontrei num dos hoteis (e muito nós jogámos... :D ).


Peteca (em vietnamita chama-se "da cau") (foto de cortesia)

Quando abriu o check-in, fomos para a fila. Parecia que todo o contrabando ía sair do país a partir daquele vôo, pois cada passageiro levava pelo menos dois caixotes de cartão canelado, com dezenas de volumes de tabaco, entre outras mercadorias.
A vietnamita que estava a atender era a personificação da beleza em pessoa, vestida com um fato tradicional vietnamita (Ao Dai, mas pronuncia-se "ao hoai" ou "ao zai"), o que acentuava a silhueta do seu corpo atlético, ficando ainda mais sexy.


Vestido tradicional vietnamita (Ao Dai) (foto de cortesia)

Devia ser a primeira que encontrámos que se notava que pintava os lábios carnudos. Normalmente elas dão muita importância aos pelos das sobrancelhas, e não se pintam. Também não precisam, porque a pele delas tem sempre um aspecto jovem e muito saudável. Os homens por seu lado, dão importância aos pelos desgarrados que lhes aparecem na face, e que arrancam com a ajuda duma pinça...e do espelho retrovisor da mota.

Para ajudar a passar o tempo, jogámos mais um pouco de peteca, e desta vez, até os funcionários - que eu pensava que vinham ter conosco para dizerem para pararmos com aquele espectáculo - juntaram-se a nós para uma jogatana. E jogavam bem, apesar de estarem de fato e sapatos (super-escorregadios naquele piso). :D

Vamos agora entrar no avião para Seoul...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

À procura do Vietnam - dia 20 (9/4/09)

De manhã, alugámos umas bicicletas, e fomos até Ben Tré. À beira da estrada, haviam imensas árvores de fruto. Pelo caminho fazíamos algumas avarias de bicicleta, sempre a testar os limites das mesmas, dando alguns saltos (mas pequenos, não fosse a bicicleta desfazer-se mesmo ali), equilibrismos, e até ultrapassagens a algumas motas. :)
A localidade já estava em ebulição às nove da manhã, mas havia pouco que ver, pelo que voltámos atrás, e fomos novamente à aldeia onde estiveramos no dia anterior. O Sol já apertava, e àquela hora já deviam estar uns belos 26 ou 27 graus celsius. Durante o dia tínhamos temperatura de 31 graus, e suavamos em bica. :)
O percurso que fizemos até Phú não fora no entanto igual ao do dia anterior. Metemo-nos por um circuito paralelo à estrada principal, com imensas pontes em arco, galgando as dezenas de canais de irrigação que existiam. O caminho tinha dum lado a ria principal, com muitas árvores, e de vez em quando um pequeno cais de embarque para as xatas. Do outro lado, haviam pequenas quintas, onde cultivavam diversos legumes, mas tudo densamente coberto por árvores frondosas. Muito fixe!
Da parte da manhã já não deu para fazer muito mais, pois teríamos que nos meter a caminho de Saigão. Eu ainda parei para cortar bambu com a ajuda dum canivete de um dos companheiros de viagem. Percebemos porque razão os viets cortam o bambu com katanas. É estupidamente maciço!! :)
Os meus companheiros foram preparar as suas malas de viagem, mas eu não podia sair daquela região sem antes tomar o pequeno-almoço: a já tradicional noodle soup phó rieu, que é uma mistura de carnes. Tava bom. Enquanto comia, um vietnamita veio sentar-se ao meu lado com o seu filho e começou a falar comigo como se nada fosse. Em troca, comecei a falar português com ele. Foi risada completa. Nenhum de nós percebia nada do que o outro dizia (não valia a pena usar inglês pois ele também não entendia). No final paguei 0,70 euros e fui à barraquinha ao lado para o meu café gelado. Puseram-me dois copos na mesa: um cheio de gelo, e o outro com uma mini-panela no topo. Eu já estava a começar a achar a lógica daquilo, quando o local olha para mim divertido e senta-se de frente para mim. Começa então por agarrar no copo de gelo e derramar para o chão a água já derretida. Em seguida, aponta para a mini-panela (era uma cafeteira, basicamente), e levanta-a revelando uns pequenos furos na base, e mostrando um pequeno prato, também cheio de furos. Dentro da cafeteira, o café misturado com água a ferver ía vertendo gota a gota para o copo. Ele "desenhou" um risco no copo pequeno com o dedo, indicando o nível de café necessário. Aguardámos um tempo. Depois, levantando a cafeteira, meteu um pouco de açucar, misturando bem, e verteu o conteúdo para o copo com gelo. Voltou a assentar a cafeteira, a qual continuou a gotejar. Quando acabei de beber o café, já tinha mais um copo para verter lá para dentro. :)
No final, ofereceu-me um bule com chá vietnamita, que também bebi fresco. Mesmo sem açucar era muito bom, e fazia lembrar qualquer coisa parecida com rosas, mas diferente. Foram provavelmente os 22 cêntimos de euro mais bem gastos de toda a viagem. :D
Quando cheguei aos bungallows, o resto da malta já estava toda deitada em camas de rede, a aproveitar uma ou outra aragem fresca que por ali passava ocasionalmente. Aproveitei para espreitar o aquário com o seu elephant-fish (não chegámos a provar), e em seguida fui experimentar as camas de rede. Mas foi sol de pouca dura, pois daí a cinco minutos tinha chegado o nosso transporte: quatro motas! Eu não tinha mãos a medir dos sacos que levava fora da mochila (tinha muita coisa frágil). Mas lá conseguimos meter tudo em cima da mota, e metemo-nos a caminho até ao ferryboat.
Aí, conversámos com um canadiano que já ali estava há onze anos. Ele vivera algum tempo no Cambodja, mas a corrupção era tanta que ele não teve outro remédio a não ser o de sair daquele país e instalar-se no Vietnam, onde agora era proprietário duma zona turística que rentabilizava junto dos seus compatriotas e outros turistas que por ali passassem. O serviço era caro (para a média de preços praticados noutros locais), mas ele dizia que tinha todas as comodidades e mais algumas. :)
A viagem de ferry foi curta. Enquanto as motas saíam, despedimo-nos do canadiano, e fomos de mini-bus até ao posto de camionetas, onde por sua vez iríamos apanhar outro mini bus! :D
Enquanto esperávamos pelo transporte, fui à procura de água, mas logo os funcionários do posto me passaram garrafas de água frescas, saídas directamente da arca que estava ali plantada no passeio. Uma dádiva, já que os 31 graus faziam-se sentir bem logo de manhã.
Ao pé do posto, também havia um edifício a destoar de todos os outros: era um supermercado, uma raridade por estas bandas. :)
Partimos em direcção a Saigão. À chegada fomos brindados com uma chuva e ventos tão fortes que não lembravam a ninguém no geral, e a nós em particular, que já estávamos mentalizados de que não iríamos precisar de usar novamente os ponchos até ao final da nossa estadia no Vietnam). Isto fez-me lembrar aquilo que a neozelandesa dissera acerca dum tufão que estava a assolar aquela zona.
Na estrada circulavam motas e mais motas, transportando as coisas mais estranhas, desde carradas de cartão canelado, colchões de casal, espelhos, esferovite com quase um andar de altura, até pilares romanos de gesso. Para não desiquilbrar a mota, eram levados aos pares, e ao alto, ora pois concerteza. Para terem ideia da dimensão, cada pilar era quase do tamanho duma pessoa. :)
Saímos do minibus debaixo de chuva, e relutantemente, lá sacámos dos ponchos. Eu parecia um pedinte, pois estava com uma cana de bambu numa mão, e um saco cheio de conchas na outra. Um dos compadres de viagem já só vestia pedaços de poncho cor-de-laranja (a qualidade dos ponchos assemelha-se à do material contra-feito, ou seja, duvidosa).
Lá nos pusemos a caminho do hotel. De vez em quando uma ou outra família soltava uma boa gargalhada ao ver-me a carregar o bambu (qual Gandalf Vietnamita). Eu ria-me com eles. Fizemos paragem estratégica para comprar inspeccionar os capacetes (de muitas cores e feitios). Só é pena que não sejam permitidos na Europa, pelo que decidi não trazer nenhum. Mas houve quem trouxesse um magnífico capacete à la GI Joe, com rede e insígnia de águia, camuflado com as cores dos uniformes americanos. :D

Nota: Os vietnamitas são um povo muito gozão, e algo vingativo. :)

No trajecto até ao hotel já tudo nos parecia normal e até certo ponto familiar. Era um sinal de que estávamos prontos para começar realmente as férias naquele país estávamos a pouco mais de um dia de partirmos com destino a Seoul.

Já nos tínhamos habituado a ver a malta a jogar peteca e pena; às prostitutas que vinham ter conosco (mas a presença dum elemento feminino no nosso grupo impunha o respeito); as moças a andarem de pijama no meio da rua; o alarido das buzinas; as vendas de rua ambulantes de capacetes e outros artigos de primeira necessidade para o condutor de mota (espelhos retrovisores, etc...); jipes topo de gama fazendo marcha atrás ao som de músicas monocórdicas, tais como Lambada, e outros hits internacionais bem conhecidos ("SantaClaus is coming to town" estava no top 3); as baratas e ratos a passearem calmamente pelo chão... Eu gostava cada vez mais daquele sítio. :)

Almoçamos tarde, mas como estávamos na recta final da nossa estadia, fomos ao bar dos "beefs". Pagámos três vezes mais que o normal, mas a comida estava muito boa, e até deu para meter uma bejeca no congelador e tudo, antes de vir para a mesa.

Nota: as cervejas vêm em garrafas de 0.5L. As vietnamitas são a Halida e a Saigon (red ou green). As restantes vêm de Singapura e outros países asiáticos (Tiger, Ba Ba Ba, etc...). São boas. às vezes não vêm é suficientemente geladas. Também vendem muita Heineken.

Fomos fazer compras. Havia muito artigo contra-feito e de qualidade por vezes duvidosa (sportswear de montanhismo e de praia; relógios; malas, etc...). Tudo tinha preços muito apetecíveis, e a escolha era muito difícil, pois tudo era bonito.

Há hora de jantar, comemos um peixe grelhado (Red Snapper), que estava divinal, acompanhado pelos nossos já conhecidos spring rolls (nem rau), e pelo nosso menos conhecido sapo grelhado (que estava uma categoria!).

Amanhã...último dia no Vietnam... :(

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 19 (8/4/09)

De manhã, fomos aos mercados flutuantes. Até chegarmos a um local de paragem, andámos à padeirada com outros barcos. Comemos fruta (ananás e uma espécie de toranja: a moei) e um Chao Long muito bom. Fomos por entre canais muito bonitos. Deu tempo inclusivé para parámos num campo de arroz. Aí confirmei que as posturas cor-de-rosa que tinham visto em Ninh Binh eram de facto de caracóis de rio. A Ahn (nossa barqueira) chegou inclusivé a descalçar-se e a ir pra dentro do pequeno canal de irrigação para trazer um caracol. Ela já em terra, também nos deu a conhecer umas limas muito pequenas que eles têm, e que usam para condimentar o phó. Depois fez-nos uns brinquedos de folha de coco (flores, um grilo, e um moinho). Explicou-nos que havia um coco-de-água, e que era "vely goot". Vimos os campos de arroz prontos para a apanha.
Saímos então dos canais, e entrámos no afluente principal do mekong.
Fizemos parada de emergência para ida à vê sinh (WC). Eu fiquei no barco. A Ahn entretanto comprou umas canas-de-açucar, cortou a casca a uma delas com a sua katana toda ela em ferro, cabo e tudo, e deu-me um bocado para mascar. Estava impecável.
Depois de mascar um bocado de cana, ela puxou da sua cafeteira de plastico e foi para terra. Desta vez, trouxe a cafeteira cheia de gelo com sumo de cana, e tb deu-me um bocado para provar. Muito bom!!
O resto do grupo (já mais aliviado e com qualquer coisa para comer) regressara entretanto à xata, reportando terem assistidos a uns sapos esfolados que ainda se mexiam numa das bancas de venda.
À tarde, despedimo-nos daquela terra e partimos de barco até Anh Binh e Vin Long. Havia muita construção nas margens (muitas casas com tijolo). Dragas terrestres trabalhavam a todo o vapor e com uma precisão incrivel. Haviam armazens de arroz a abarrotarem, alguns de portas abertas a transbordarem do precioso cereal, sendo que junto a essas casas, haviam também uma zona para embalar o arroz afim de ser transportado com passadeiras até ao porão das embarcações que por lá paravam. (Nota: os viets não têm marcas de arroz, mas sim tipos. Algumas lojas tinham mais de dez tipos de arroz. Estes eram distintos por região do Vietnam; tinham colorações e tamanho diferentes).
Quando chegámos ao nosso local de pernoita, já era final da tarde. Era uma quinta com bungalows; haviam ananazes, bananas, e mangas plantadas em vários sítio. Ainda deu para ir até à povoação mais próxima, a pé. Foram cerca de dois quilometros para chegar até Phú.



(foto de cortesia)
Pelo caminho deparámo-nos com umas aranhas gigantes ( do tamanho de uma mão), que construiam as suas teias entre os fios dos postes telefónicos. E eram logo às cinco ou seis duma só vez, todas ordeiramente espalhadas, aguardando paciente por um snack. :)




(foto de cortesia)
(Nota: em Myson, também vimos estas aranhas, as quais faziam um túnel de teia na base de cada árvore. Haviam bastantes).


Após a curta caminhada, chegámos à povoação, com pessoas muito simpáticas e sempre contentes por verem um turista nas redondezas (uma coisa que notei é que os vietnamitas são pessoas muito prestáveis, tentam ajudar de alguma forma, sem q esperem necessariamente por uma compensação).
A aldeola tinha um rio que a atravessava; barcos parados na margem descarregavam cilindros de carvão para cozinhar.
Atravessámos uma ponte e fomos até à outra margem. Havia uma escola de karaté para os miúdos, onde a algazarra era grande. :)
Voltámos para trás, sem antes pararmos num café onde infelizmente não tinham cerveja (a cerveja vietnamita é boa; mas não é algo que se beba muito por aquelas bandas. De vez em quando lá víamos um viet mais alegre, mas era coisa muito rara. Os viets preferem outras bebidas tais como café gelado, sumo de cana gelado ou chá em saquinhos de plástico com uma palinha)
A noite estava quente. Dentro do hotel, dormimos com mosquiteiros puxados para baixo, já que cada cama tinha um.

terça-feira, 7 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 18 (7/4/09)

Apanhamos o barco para Cantho, 'as oito da manha.
Foi uma viagem muito fixe, apesar de ter chegado com os ouvidos a zumbirem depois de quatro horas de 'concerto' dos motores do barco (e os motores das xatas apesar de serem muito menos potentes, fazem um cagacal identico, se nao for pior!).
Passamos por baixo duma ponte em construcao (com os carros de avanco nas extremidades inacabadas).
Na viagem, cruzamo-nos com muito barcos grandes. Eram 'as dezenas. Alguns empurravam tabuleiros carregados de areia (quase a afundarem), talvez para a construcao da ponte. (Nota: Os barcos tem uns "olhos"...deve ser tradicao).
Haviam barcos parcialmene submersos, do peso da areia transportada. Por vezes tambem apanhavamos muito contentores flutuantes, e o nosso barco fazia grandes curvas e contra-curvas constantes para se desviar dos obstaculos (a grande velocidade).
Vimos folhas enormes a sairem da agua, parecidas com as dos coqueiros.
Chegamos 'a povoacao...logo à saída havia uma pequena jaula com uma jibóia lá dentro...nem de propósito...para almoco comi uma bela duma cobra. Mas tive que comer numa mesa ao lado para nao ferir susceptibilidades dum dos companheiros de viagem que nao gosta de cobras nem com molho de tomate. :) Era saborosa! Tinha um misto de textura entre uma lula e carne de porco, mas menos aborrachada. O sabor mais próximo que consigo imaginar seria o da carne frita em óleo que fora recentemente usado para fritar peixe. :D
Haviam tambem sapos e ratos 'a disposicao.
Fomos ao mercado. La', comprei um saco de Jack fruit. De sabor doce, e textura aborrachada, aquilo comia-se bastante bem. Um dos companheiros de viagem ficou fa daquele fruto. :)
Para alem da fruta, haviam muitas outras coisas, tais como ovos de todas as qualidades e feitios (haviam sacos que pareciam ter ovos de ra).

'A tarde fomos andar de xata pelos canais. A nossa barqueira (a Ahn) era muito simpatica. Fez-nos umas flores em folha de coqueiro-de-agua, e disse que essa arvore dava uns cocos tambem muito bons. As folhas dessa arvore tambem servem para forrar os telhados das casas.
Pelos canais, passamos rente 'as casas de muitos locais, onde aproveitavam para tomar o banho das cinco da tarde. :)
Houve um que decidiu cumprimentar-nos com um "middle finger" ao bom estilo vietnamita, o qual foi prontamente respondido na mesma moeda por um dos nossos companheiros de viagem (não fossemos nós um povo latino, que não se fica só por olhar). Quem nos ensinou o gesto (que é diferente do europeu) foi a nossa amiga australiana, numa das suas sessões de intercâmbio cultural (que coisa maravilhosa).
Deixem-me que vos diga que por esta altura, até eu já me acocorava como os viets para lavar os dentes, nas breves paragens que fazíamos durante as viagens de autocarro, onde normalmente se comia qualquer coisa ou alivia-se a bexiga. :) O grupo já estava perfeitamente integrado! :D


Para satisfazer a curiosidade da populaça, tirei fotos ao gesto "tradicional" europeu, e o gesto vietnamita para comparação.


Um dos locais chegou mesmo a fotografar-nos com o seu telemovel topo de gama (ha muitos por aqui).
Vimos mangas, Mận (maçã de água), papaias, Jack fruit, fruta-pao, cocos, bananas).



Mận (maçã de água) (foto de cortesia)

Visitamos tambem uma fish-farm, com peixes pequenos a ameacarem entrarem em frenesim, 'a minima perturbacao da superficie das aguas (indicando comida).
Havia um caminho pedestre ao longo de parte dos canais. Experimentamos navegar uma xata (com os remos a moverem-se ao contrario). E' preciso alguma pratica. :)
No regresso, paramos na bomba de gasolina aquatica para abastecer com tres garrafas de agua de 1.5L com com conteudo em gasolina. a Ahn ofereceu umas mangas a um dos funcionarios. Fomos entao a caminho do cais (ja era final da tarde). As margens estavam banhadas de luz pelos barcos e pelo mercado. Chegada em grande. :)



Nota: Os viets reaproveitam muita coisa. O papel promocional de um doce que compramos, tem num lado a inscricao do doce, e do outro, aquilo que parece ser as instrucoes de colocacao dum tinteiro de impressora.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 17 (6/4/09)

Levantamo-nos 'as cinco da matina para ir de Willy (jipe de 'guerra' americano muito fixe), ver o nascer do sol nas dunas. Muito bom! Depois visitamos um mini canyon que desembocava numa zona piscatoria. O canyon tinha muito lixo acumulado, provavelmente devido 'as enxurradas que por vezes ocorrem naquela zona, e que consequentemente escavaram aquele leito.
Na praia dos pescadores, atiramo-nos 'a agua.
No regresso vimos um passaro de dorso verde, com asas quase em delta. Estranho! :)
Vi uma arvore que parecia ser caju. A parte carnuda do fruto cheirava a gelatina de ananas.
De seguida, dirigimo-nos 'as dunas vermelhas, que eram mais pequenas que as primeiras qe visitamos.
Passamos por uma outra vila piscatoria, onde haviam muitos barcos de azul e amarelo.
Nessa praia, as conchas eram 'a tonelada, e bem bonitas. Trouxe um saco cheio delas. :)
Nos entretantos, falamos com o condutor do willy para negociar uma viagem nesse jipe ate Cantho, mas infelizmente nao dava pois o jipe arriscava-se a ficar pelo caminho, com a cabeca do motor derretida. :)
Tudo isto abriu-nos o apetite, e fomos almocar no Cau Cay, comecando logo a escolher os pratos e bebidas a acompanhar, mas logo nos disseram que nao serviam refeicoes 'aquela hora...so' ai' e' que olhamos para o relogio e vimos que ainda eram nova da manha.
Para abrir ainda mais um apetite, fomos subir um ribeiro que 'massajava naturalmente os pes'. A agua nao subia acima do tornozelo. Vimos uma pequena cascata no final do percurso.
Em Mui Ne haviam muito potes grandes de barro, onde guardam o tipico molho de peixe (uma tradicao daquele sitio).
Desta vez ja eram quase horas decentes para almocar (11:15), pelo que regressamos ao restaurante.
Os viets comem muito pouco pao, e ficavam espantandos quando pediamos no restaurante, tres ou quatro paes (com alho),de cada vez, e chegamos mesmo a acabar com o stock num deles (a clientela nao devia ser muita naquelas paragens, e de cada vez que entravamos num restaurante, o dono provavelmene ja' ganharia o mes so' com a nossa presenca). :)

Partimos para o Saigao. Desta vez, conversamos com uma neozelandesa, que trabalhava por la' num barem Hoi An.
Pelo caminho, vi campos infidaveis de Aloe Vera (arvore com folha muito comprida e carnuda)
Entramos numa terra que tinha pelo menos umas tres igrejas catolicas, algo que considero estranho para um pais de regime comunista.
Quando chegamos a Saigao, tudo parecia mais bonito. Os barcos estavam soberbamente iluminados, talvez por causa duma festividade que ocorrera recentemente (acho que tinha a ver com a guerra).
Comi um tipico Bun-Bo' Xao. Muito fixe. Os sumos de fruta sao todos muito bons. O peixe em filete (aos bocados) que mandamos vir, tambem era muito fixe.

A caminho do hotel, vimos uma mota a circular com uma moca atras a dar de biberon ao filho, que estava sentado ao colo.
a anfitria do hotel (uma velhota castica dos seus oitenta anos), ficou toda contente por eu saber dizer o preco da estadia (talvez estivesse contente so' por ouvir o preco mesmo, e nada mais :) ). O moco que ajudava no hotel falava bem ingles, e era porreiro.

Saimos do hotel 'a noite, e fomos confirmar o preco dos bilhete e hora de saida dos barcos para Mitho' e Cantho. O funcionario da unica bilheteira que estava aberta 'aquela hora (21:00) nao sabia nada de ingles, mas entendemo-nos perfeitamente.

Ja' de volta ao hotel, deparamo-nos com uns lencois de cama um bocado sujos, pelo que tivemos que meter qalquer coisa por cima. :)

Nota: as mocas viets andam de pijama na rua, na boa.
Nota 2:O uso de mascaras e' quase esclusivo das mulheres viets (raramente se ve homens com mascara).
Nota 3:As casas viets dos suburbios costumam ter um 'emblema' no topo (circulo, cavalos, aguias, etc...), e quase sempre um alpendre com pilares redondos.

domingo, 5 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 16 (5/4/09)

As praias de Nha Trang ate' que eram fixes, com imensa gente a tomar banho logo 'as seis da matina (alguns vestidos e tudo. Sempre gente muito pratica :) ), mas nao tinham aquele ar paradisiaco que esperaria, pelo que tambem nao fiz questao de la pararmos. A zona de Diamond Bay, essa sim, e' bem mais bonita, mas infelizmente so' a vimos pelo vidro do autocarro.
Pelo caminho entre Nha Trang e Mui Ne, apanhamos uma praia que era espectacular. Milhares de corais deram 'a costa. Apanhei alguns.
Durante a viagem, as montanhas ao fundo comecavam a ser substituidas por uma planicie arida. Apanhamos pelo caminho imensos bandos grande de patos.
Passado algum tempo, comecam a avistar-se dunas duma areia muito branca, banhadas por uma agua azul. Estava imenso calor, e o ceu praticamente limpo. O vento a passar pelos campos de arroz fazia um efeito impressionante, dando vida 'aquela paisagem. Vimos umas construcoes que pareciam replicas modernas dos monumentos de Myson, ao longo do percurso. Avistavam-se muitas barracas de venda de coral (alguns chegavam ao cumulo de os pintar, afim de ficarem mais bonitos).
A camioneta era um autentico caracol, e quase parava em subidas um pouco mais exigentes, mas eis que finalmente chegamos a Mui Ne.
Fomos 'a praia. 'A falta de bola, os cocos serviam perfeitamente, jogando 'a "laranjinha aquatica" com dois cocos de diferentes tamanhos. :)
Nota: um coco mesmo repleto de agua nao afunda.
Como nao tinhamos almocados, jantamos dois pratos cada de camarao e lulas. Desta vez esticamo-nos: 3,30 euros por pessoa. :)
'A tarde psseamos pela praia e vimos os pescadores na faina, em barcos redondos de um so' remo, e tambem com redes 'a beira mar, puxadas por um casal. Haviam muitas conchas na praia. 'A noite fomos ao Cowboy Bar, e bebemos umas pinas coladas (rum, malibu, sumo de ananas, e coco, se noa estiver em erro). Enquanto a bebida nao chegava, mandei uns mergulhos mesmo ali ao pe' ... a 2 metros de distancia. :)
Nota: a chegada ao bar fez-se com agua do mar pelo tornozelo.
Depois de sairmos do bar, fui novamente 'a agua (nu'). O ambiente era surreal...lá bem ao fundo da praia haviam pescadores a trazer as redes para terra, e no céu uma tempestade de relâmpagos também muito distante, que que em nada ficava a dever a um bom fogo de artifício. :)

Haviam imensos coqueiros na regiao. Tentamos abrir um coco, jogando-o contra uma pedra e adivinhem o que se partiu primeiro...a pedra! :)

sábado, 4 de abril de 2009

À procura do Vietnam - dia 15 (4/4/09)

Hoi An nem parece Vietnam. Tudo demasiado limpo. A aproximação à cidade foi feita por entre resorts em construção, ao longo de quilómetros de praia. Na cidade haviam imensas lojas com souvenirs para todos os gostos. Vimos fazer estatuetas de madeira, sapatos, vestidos, tudo na hora. O rio à noite é muito bonito, com iluminação na água de cortar a respiração (vacas, peixes e dragões de papel enormes). A ponte japonesa era muito bonita e de lá podíamos avistar parte da iluminação. A ponte era de madeira, toda ela fechada, com um altar no meio.
Ao jantar fomos descobrir o Cao Lao, o White Rose e o Wonton. Tudo muito bom. No dia seguinte o grupo separou-se. Uma parte visitou a ilha, a praia, e o mercado. A outra foi a Myson. A praia foi comparada com a Costa da Caparica, de água tépida, um pouco picada e pouco cristalina. O tempo ligeiramente nublado também não ajudou. A ilha não tinha muito que ver. O mercado de manhã é que tinha outra vivacidade, mas de tarde também se mostrou muito movimentado. (nota: as pessoas entravam no mercado de mota, pedindo carne, legumes e outras iguarias sem sequer se desmontarem. Muito prático) (nota 2: as casas vietnamitas tem uma sala que serve de garagem para as motos, e de stand de vendas para a loja. Ao fundo tem a cozinha, e no primeiro andar os quartos, que por vezes alugam. Pelo que percebi eles dormem na sala tambem). As casa sao muito estreitas mas profundas, permitindo que hajam imensas casas/lojas numa unica rua. Voltando a Myson, o guia era muito divertido (chamava-se Jung Jung). Aprendemos com ele imensas coisas acerca daquele monumento, desde as tecnicas de construcao, passando pela guerra, religiao e queda do imperio Champa'). O nosso grupo intitulava-se "The Tigers" (o outro grupo era "The Spiders"). Nota: os tijolos nao tinham argamassa, ' excepcao dos restaurados. Eram polidos nas zonas de contacto, e o po' misturado com mel, acucar, e agua, para meter entre os tijolos. No final, metiam madeira 'a volta da construcao e ateavam fogo para cozer os tijolos e solidificar a estrutura. So' depois e' que faiam os entalhes com estatuetas.
Myson foi o unico sitio em que senti que estava mais perto do ambient da selva. Brutal! As construcoes em redor estavam muito destruidas, mas a principal ainda tinha muito encanto (nota: esta construcao tinha duas funcoes: a de centro religioso e de cemiterio).
Parecia tudo muito mais selvagem e primitivo do ue Angkor Wat. O grupo reuniu-se 'a hora do almoco, seguindo-se a seguir mais um frenesim de compras, e incursao ao mercado.
Compramos larvas escaldadas. Nada mas, mas os viets nao costumam comer aquilo, a jugar pelas caretas sorridentes que faziam ao ver o nosso saquinho de 'tremocos'. Enquanto esperavamos pelo autocarro, joguei peteca com os miudos viets (fui convidado por um deles). Sao 18:50 e os meus companheiros ja' dormem no sleeping bus. Esperam-nos mais doze horas de viagem, e oitocentos quilometros de estradas pouco amigaveis.
Nota: de manha e 'a tarde comemos umas sandochas de peixe bem 'a maneira. Metem umas ervas aromaticas, com um sabor bestial. Nota 2: vi uma mota de transporte de 'cilindros de cozinha'

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 14 (3/4/09)

Chegamos a Hue e fomos visitar a cidadela (sem antes termos passado por um cafe' frances, onde nos desforramos com uns paes e leite achocolatados.
Andamos a vaguear pelas imediacoes da cidadela. Vimos um pescador de caracois de rio, a apanhar maos cheias deles, junto a zonas lodosas onde estavam agarradas plantas aquaticas (loha) e nenufares (que aqui ha de duas cores: brancos e rosas).
Vimos um cemiterio para criancas. Cada campa era um nenufar pedra, cor de rosa e verde. De tao juntas que estavam as campas ate' parecia que as criancas eram enterradas "de pe'".
Perto da cidadela, haviam umas flores brancas e amarelas que cheiravam muito bem (parecido com rosas).
As portas da cidadela eram muito coloridas, com motivos e entalhes da cultura asiatica (tais como dragoes). As paredes tinham muitos seixos de porcelana de cores variadas.
Depois de uma longa caminhada, fomos para o autocarro, com destino a Hoi An, passando por Da Nang.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 13 (2/4/09)

Apesar das comunicacoes internet nao serem escassas aqui no Vietnam, nao tenho tido tempo para escrever no blog, pelo que terei que ser muito mais telegrafico (ate porque o papel que trazia ja' esta' a acabar). :)
Alugamos umas bicicletas e fomos ver mais um local de culto. o tempo estava chuvoso, pelo que nao deu para visitar uma outra regiao, de tao elameada que estava. Ao almoco, comemos bufalo com vinho da regiao de Dalat. Estava tudo muito bom. 'A tarde passeamos pela zona a pe. Algumas vietnamitas tinham o cabelo tao comprido, que pouco faltava para chegar aos joelhos. Haviam barbearias a ceu aberto. No mercado vimos uns caranguejos malhados de tons rosa e castanho. Vimos pela primeira vez bancas a venderem thit cho' (ou seja, carne de cao).Ja' tinhamos ao longo desta viagem passado por tres ou quatro casas onde faziam o thit cho'. Por esta altura ja' sabiamos que os viets comem cao no ultimo domingo de cada mes, pos e' algo que eles consideram ser muito auspicioso. Os viets gostam de interagir com o turista, e tem um sorriso genuino. 'A noite partimos no autocarro em direccao a Hue (so' conseguimos lugar sentado, pois os deitados ja' estavam todos ocupados. A viagem foi de quinhentos km.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 12 (1/4/09)

Novamente em Hanoi. O tempo está muito nublado. Às cinco da manhã não se vê vivalma, e toda aquela confusão de motas e pessoas durante o dia fora trocada por uma calma que eu acharia impossível de obter num sítio daqueles, qualquer que fosse a hora.
Entretanto, começaram a ser preparadas as carnes para serem vendidas e confeccionadas durante o dia. Porcos inteiros apresentavam-se completamente esventrados ao longo do passeio, sendo que as cabeças dos respectivos ocupavam um lugar especial...no alcatrão da estrada. Tudo isto seguindo as mais rigorosas regras de higiene da região (ou seja, nenhumas). Os ossos eram rachados a poder de catana, sendo provavelmente aproveitados para fazer caldo. Finalmente consegui ver como é que aqueciam as panelas com comida. Dois pequenos cilindros feitos de uma matéria parecida com carvão, cheios de buracos, e que depois de ateados, ficavam incandescentes na base, ficando duma tonalidade terracota, à medida que iam sendo consumidos. Dois cilindros eram metidos dentro duma espécie de bidon com uma ventilação na base, sendo que o que ficava por baixo já estava ateado, consumindo depois o que estava por cima. Os buracos ajudavam a irradiar o calor desde a base até ao topo, algo que seria complicado se os cilindros fossem maciços (se calhar nem queimariam tão bem).


"cilindros de carvão" (fotos de cortesia)

Metemo-nos na camioneta para Ninh Binh. Antes de arrancar, ainda houve tempo para meter uma mota no tejadilho. Uma estrangeira que entrou no autocarro (todo ele muito castico; aqui todos os autocarros tem umas cortinas 'a maneira, que os locais ate usam para limpar as maos, sendo portanto, muito praticas) dissera que pagou 50000 dongs. Nos pagamos 80000 cada. Fomos aldrabados mais uma vez. :)
Chegamos a Ninh Binh (o Ha Long terrestre) ao inicio da tarde.Ainda deu tempo para andar de barco por entre os campos de arroz e macicos rochosos Passamos por tres grutas, sendo que a primeira era a maior com 127 metros de comprimento. As outras duas tinham menos de metade do tamanho. A paisagem era brutal e deu para ver alguma fauna. Garcas (coo'), cabras (tze'), guarda-rios (djime), imensos patos (vit), e imensas posturas de ovos de caracois de rio (oc) cor-de-rosa. Jantamos em mais um tasco.Provei Chao Ga', que e' arroz trinca com galinha. Estava bom. Para refrescar vei uma fanta com dois calhaus de gelo que quase nao cabiam no copo. :)

terça-feira, 31 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 11 (31/3/06)

Acordamos...a chuva que caía durante a noite ainda persistia mas já sem a mesma força, e o nevoeiro tapava tudo num raio de dez metros. Ficamos um pouco desconsolados, pois ainda queríamos fazer um treking, mas as condições não o permitiam. Fomos passear mais um pouco, e foi aí que percebemos que aquilo que tínhamos visto no dia anterior era uma pequena amostra do mercado. Havia uma rua inteira de barracas vendendo carne de porco e galinha, legumes e outras iguarias. Tudo a jeito de ser confiscado pela ASAE, se alguma vez por ali passasse. Havia dois edifícios grandes com dois pisos, onde encontravamos de tudo, desde os pauzinhos chineses, passando pelas roupas, até às facas de cortar bambu. No piso superior deparamo-nos com a "fábrica" dos Dzau, e constatamos que as pulseiras que nos ofereceram eram feitas de tiras de tecido já com os motivos, e compradas a metro. Um dos meus companheiros comentou que quem trouxera a máquina de costura para aquela região devia levar um tiro...e eu concordo!
Ainda compramos mais uns artigos. A nossa companheira não dava hipóteses batendo-nos aos pontos na compra de pulseiras de prata e de caixinhas com um ferrinho que se metia na boca para fazer uns sons engraçados.
Uma das moças negociou uns pauzinhos chineses conosco, sempre mto divertida. Estava difícil chegar ao valor final (discutia-se uma diferença de 1000 dongs, ou seja, 4 centimos de euros). Na altura de dar troco, deu-nos uma nota de valor muito inferior ao que era suposto (em vez de 0,04€, deu 0,01€ :) ).
Eu comprei um cachimbo por 0,65€ e estou contente com a compra. Primeiro porque é uma peça do quotidiano (vê-se muito nos cafés, apesar de serem mais largos e sem ornamentos), e segundo: a sua autenticidade. A provar isso mesmo foram a quantidade de "agarrados" que me interpelavam para vender erva, assim que viam o que eu transportava.
Regressamos ao hotel para fazermos o check-out, e saímos novamente para o almoço, onde tivemos a agradável surpresa de reencontrar o nosso amigo brasileiro. Almoçamos com ele, e soubemos que a sua companheira de viagem australiana tivera que ficar no aeroporto, pois roubaram-lhe a carteira. Ele acabara de vir dum trek nesse dia referindo que estava tudo elameado. Despedimo-nos e regressamos a Lao Cai de minibus, sem antes termos parado umas dez vezes para fazer uns recados e recolher mais clientes apanhados no meio da rua, afim de preencher a lotação da carrinha. Durante a viagem, meteram uns cd's do Marco Paulo vietnamita, ao qual me juntei em cantoria, pondo todos os locais dentro da viatura a rirem. A meio do percurso demos com uma carrinha que vinha em sentido contrário, espatifada na berma, mas sem consequências para ninguém. Descemos até ao vale, outra paisagem muito bonita, com as montanhas erguendo-se ao fundo da planície repleta de campos de arroz. Já em Lao Cai, fomos tratar dos bilhetes para o comboio. Aí houve mais stresses devido à hora a que nos seriam entregues os bilhetes (praticamente à hora a que o comboio partia). Desta vez coube-me a mim abrir mão do meu protocolês vietnamita, e lá se conseguiu arranjar os bilhetes duas horas antes da partida. Precisava de ir ao wc, mas na estação cobravam pelo uso dumas instalações a caírem de podre. Fui atrás da estação aliviar-me. :) Antes de embarcarmos, ainda passeámos por Lao Cai. Os miúdos mais pequenos atiravam um "hello" para o ar, na esperança de receberem outro de volta do turista. Nós fazíamos sempre a vontade, mas eu rematava com um sin chao, o que divertia imenso não só os mais pequenos, como também as mães que os acompanhavam.
Ao jantar, pedi um 'com xao thit lon' (arroz frito com porco). Houve malta que apostou na sandocha. No final, pedi uma água ardente que estava dentro dum boião cheio de folhas, cascas, pedras, enfim...tudo o que encontraríamos no chão duma floresta. Só vos digo...bela pomada. O resto da maralha provou e gostou do travo. A repetir, caso encontremos um boião com conteúdo similar durante o resto da viagem (se bem que tenho as minhas dúvidas). Embarcámos no comboio. Aproveitei para pendurar toda a minha roupa ainda meio molhada, sob o ar condicionado da nossa cabine, transformando todo aquele espaço num autêntico acampamento cigano. (nota: a cabine até tinha tv de ecrã plano e tudo...que luxo!)
Houve porrada de almofadas, e temos foto de uma toalha de banho em pleno vôo em direcção às minhas fuças! :)
Pelos vistos este exercício cansou os três velhinhos, que queriam a luz apagada ainda pouco passava das 20:00.
Saí da cabine para escrever mais umas memórias. Dentro do comboio havia demasiada luz para poder olhar lá para fora e não dava para abrir as janelas. Fui até à casa de banho, e tranquei a porta. Abri a janela o mais que pude e fiquei uns minutos a assistir à paisagem nocturna com o rio ao lado da linha férrea a fazer de espelho. Daí a nove horas chegávamos a Hanoi (entre as 4:00 e as 5:00 am, hora local)

P.s.: curiosidade: um cheeseburguer vietnamita é um hamburguer simples com um triângulo de queijo ao lado. :)

segunda-feira, 30 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 10 (30/3/09)

Chegamo cedissimo a Sa Pa (por volta das 6:30), apos viagem de cerca de uma hora no minibus desde LaoCai. Faziamo-nos acompanhar por um casal de alemaes e varias japonesas. Ficamos alojados no hotel Queen, sitio muito confortavel por seis dolares por cada quarto de duas pessoas(subiamos era uns sete lances de escadas por fora do edificio para la chegarmos). Foi uma estadia impecavel. Lavamos e estendemos mais roupa, mas nao a conseguimos secar completamente por causa da humidade e das baixas temperaturas (max de 16 graus, min de 11). Fomos dar uma volta pela terra. Cruzamo-nos por varias pessoas que jogavam peteca nas ruas (uma pequeno disco com uma cauda feita de penas eu que era chutado para o ar de jogador em jogador). Subimos a rua principal. Espalhadas pelas bermas, varias nativas bordavam os tecidos, e faziam os proprios fios para bordar. Noutras barraquinhas haviam espetadas de carne (outra coisa tipica, pois ha' em todo o lado), espetadas de castanhas, batata doce assada, e ovos cozidos dos mais variados tipos.

Alugamos umas motas por quatro dolares ao dia (a gasolina e' super barata 1L = 12000 dongs = 0,53 euros), e andamos a percorrer as estradas das regioes circundantes. Mesmo os mais inexperientes em andar de mota, rapidamente apanharam o jeito. As motas eram automaticas. Podiamos arrancar em qualquer mudanca (ate um maximo de quatro), desde que a mota tivesse forca para isso. Para meter ou tirar mudancas havia um pedal respectivo, sem ser preciso "puxar a embraiagem", ate porque nao existia. Como eram motas leves, manobravam-se muito bem. Um dos meus companheiros de viagem tinha os joelhos quase a baterem nos cotovelos, pois as motas eram pequenas demais, para ele.

As estradas davam luta, alternando entre o alcatrao apodrecido e a terra semi-batida, por onde ja tinham passado demasiadas motas, camionetas e chuvas inclementes. Mas desenganem-se! Nunca me diverti tanto a conduzir uma mota como ate ali! :)

Fomos ter a umas cascatas, mas como estavam a pedir uma exorbitancia para as ver (0,50 euros), nao fomos. :)
De regresso pela mesma estrada fomos barrados por um guindaste movel que ocupava ambas as faixas. Depois de alguns minutos, la' veio um trolha para desviar umas pedras que faziam de contra-peso. (os viets levam muuuito tempo para se mexerem, excepto quando e' para comer) Tivemos assim espaco suficiente para passar as motas. So' que mais 'a frente, fomos forcados a nova paragem. Desta vez, era uma maquina de terraplanagem de estradas trabalhando a todo o vapor. :)
Esperamos um bocado, ate nos darem ordem para avancar (isto aqui no Vietnam e' muito 'a frente...circulamos na propria estrada que esta' a ser feit no momento! :) ).

O nevoeiro por esta altura era uma constante, e agora abatera-se um pouco mais. Deslocamo-nos em direccao 'as minorias etnicas. As motas trabalhavam que era uma maravilha, e entramos 'a grande pelos riachos e zonas bastante pedregosas chegando mesmo a sacar cavalos, enquanto transpunhamos os calhaus. Ao mesmo tempo, tinha uma nativa a correr e a saltitar ao meu lado e eu nao percebia porque. So depois me explicaram que fizeramos parte do percurso pedestre, de mota (estava explicada a violencia daquele trilho :) ), e que passaramos pela tribo dela sem que ela e as suas amigas tivessem tido oportunidade para negociarem algum do seu artesanato (sempre mais bonito que o da tribo vizinha, ora bem! :) ). Confraternizamos com aquela gente divertida (de duas ou três tribos distintas, das quais se destacam as Muong, e as Dzao, quase todas elas com um ou dois dentinhos de ouro. :D ) , sempre com promessas de que lhes comprariamos qualquer coisa a uma delas.

Vimos os cursos de agua dos talhoes cultivados com arroz; os porcos passeavam livremente pelas aldeias. Vimos muito patos e bufalos (cheguei a tocar num deles, e ao contrario do que pensava, os bufalos nao cheiram mal). Tiraram-se imensas fotos impecaveis, e 'a hora de almoco, paramos numa casa comunitaria para comermos uns noodles fritos de porco e cogumelos, que estavam mesmo 'a maneira (tudo acompanhado ja' pela nossa bia Tiger de meio litro).
Durante o almoco negociamos o artesanato. Eu nao me sai la muito bem, ao passo que os meus companheiros (com toda a sua experiencia de negociacao em Marrocos) compravam tudo a menos de metade do preco. Enquanto em pagava 100.000 dongs (4,5 euros), eles, pelo mesmo preco, negociavam duas pecas. Tudo muito caro, como ja' devem ter percebido.

as nativas entravam agora em modo de cruzeiro, chegando mesmo a oferecerem pulseiras de tecido (eu tambem recebi uma, provavelmente por terem pena de eu ter sido 'roubado' daquela maneira. Mas um dos meus compadres que tem muito jeito para as palavras, disse-me para nao ficar aborrecido, pois o dinheiro seria empregue para o bem e prosperidade da regiao. :)

Avancamos ainda mais um bocado a pe', pelas aldeias adentro., sempre acompanhados de nativas de todas as idades, repetindo incessantemente "buy someting fom me', 'you buy fom her, but you no buy fom me. Me you friend!', 'me cheapeeerr'.
As mais velhas nunca foram 'a escola, e todo o ingles que sabiam, provinha dos turistas que por ali passavam e ouviam falar. Voltamos para tras ate 'as motas e pusemo-nos a caminho de outras regioes. ainda passamos varias vezes sobre o rio Vermelho (?), e vislumbramos os camponeses no fundo do vale a tratarem dos campos de arroz. Apanhamos alguma chuva no caminho, e o nevoeiro por esta altura estava ja' bastante cerrado, pelo que redobramos a nossa atencao para eventuais bufalos que surgissem no meio da estrada (o que veio de facto a acontecer, dando de caras com alguns dos maiores que ja' tinhamos visto ate entao. Regressamos a casa e fomos devolver as motas. 'A noite a chuva ficou cada vez mais forte, e raramente abrandava, fazendo-se acompanhar de relampagos que ate faziam estremecer a casa. Adormecemos...

domingo, 29 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 9 (29/03/09)

Fizemos o regresso para a costa de Ha Long Bay, passando primeiro pela ilha do hotel, onde os turistas ficavam alojados - caso preferissem a estadia em terra, em vez do mar - e onde se podia visitar o parque natural. Ai, entraram mais pessoas: mais britanicas, duas isrealitas e surpresa das surpresas, uma moça do Porto. So' percebemos a sua nacionalidade depois dela me ter interpelado pelo facto de eu ter falado em portugues para um dos compadres de viagem.
Ficamos a saber mais coisas interessantes sobre os paises que eles visitaram (ela e o seu namorado britanico estavam a fazer uma volta ao mundo e ja' estavam no quarto mes, duma viagem de cinco). Foi muito fixe. Eles 'colaram-se' a um grupo maior de viajantes desde ha' duas semanas, e que tambem ali estavam no barco. Fomos almocar ja' em terra, e desta vez tivemos a companhia das duas bonitas isrealitas. Dado que elas tinham muitas restricoes alimentares por causa da religiao, tiveram que pedir comida vegetariana (praticamente so' comem peixe fora do seu pais; e nada de lulas ou camaroes). Ficamos a saber muito sobre a vida de uma jovem de Israel (por exemplo, tem que obrigatoriamente fazer tres anos de servico militar a partir dos dezoito anos. Uma delas deu instrucao de tiro de metralhadoras e espingardas de precisao; a outra deu instrucao de conducao de tanques de guerra!!).
'A tarde, um dos meus companheiros foi reclamar do servico prestado no barco, e exigiu ter em mao todos os bilhetes de transporte que ainda estavam pendentes de entrega. Fomos entao para o comboio. Todos comeram sandes ou arroz com vegetais. Eu alinhei sozinho em mais um tipico prato vietnamita: como nao tinham pho-ga', pedi pho-bo. A comida dos vietnamitas e' tambem composta por noodles fritos, muito parecida com a comida chinesa. :)
Na estacao, vimos as primeiras mulheres com trajes tipicos do norte (de cores garridas).
Apanhamos o comboio, e tratamos que meter a cabine a nosso gosto: como o ar condicionado nao parava, desaparafusamos parte da sua tampa, e entalamos um saco de plastico para orientar o ar fresco noutro sentido. Foi a primeira vez que durmi num comboio. Foi bue' fixe. :)

P.S.: A Marisa viu uma vietnamita que nao teve pachorra para esperar por uma sanita, e urinou mesmo ali no chao do WC, segundo percebi. :)

sábado, 28 de março de 2009

A procura do Vietname - dia 8 (28/03/09)

Demos inicio 'a viagem em direccao a Ha Long Bay, de minibus. Durante o percurso, vimos uma mota a transportar um bufalo!! (mesmo na traseira da mota; nao havia qualquer reboque).
A aproximacao 'a Ha Long Bay foi espectacular, pois ao longe avistavam-se ja' as silhuetas em tons cinza, dos pinaculos que se erguiam bem alto na planicie.

Dentro do minibus, haviam pessoas de diferentes paises (Espanha, Tailandia, Franca, Reino Unido, Estados Unidos, ...).

As embarcacoes sao um espectaculo, parecendo-se muito com as antigas sampana asiaticas. Havia por cada quarto uma casa de banho, e ate tinha agua quente. Infelizmente nao tinha o ar condicionado que nos tinha sido prometido (ele estava la', mas nao funcionava); apenas tinha uma ventoinha, mas esta serviu 'as mil maravilhas. O barco, ao contrario daquilo que eu (e toda a gente) esperava, nao tinha daquelas bonitas velas em leque.

Almocamos dentro do barco. O repasto era composto por lulas e peixe (e os ja' famosos spring rolls). 'A mesa, falamos com um casal composto por um frances e uma tailandesa (ambos na casa dos trinta e seis). Ficamos a saber muito sobre a cultura daqueles paises.

A paisagem era lindissima. Haviam imensos barcos parecidos com o nosso a navegarem 'calmamente' por entre os pinaculos (de vez em quando as sampanas pareciam autenticos carrinhos de choque, e cheguei ate a ver a madeira das amuras a estalar; os chefes dos barcos tambem nao eram la muito comunicativos entre eles, o que nao facilitava muito as manobras).

As aguias-pesqueiras proliferavam pela costa e pelas ilhas, e cheguei a ver uma a capturar um peixe.

'A tarde, confraternizamos com os espanhois, com uma australiana, e com os britanicos. Tudo gente bem disposta.

Paramos para visitar as grutas. Eram fenomenais. Tinham galerias gigantes, e numa delas, havia um feixe de luz lindissimo, e diziam quem por baixo dele iria para o ceu (nao sei se eu me safava :) ).

Os meus companheiros, com toda a sua experiencia de viagem, nao se deixaram impressionar pela imponencia das galerias, referindo outras ainda mais bonitas noutros pontos do mundo. Nesse momento, deixei-me atrasar um bocadinho de proposito para poder disfrutar um pouco mais daquele ambiente. Se de facto existirem outras grutas mais espectaculares, entao estou a ve-las pela ordem certa, comecando primeiro pelas menos bonitas. :)

Fomos andar de kaiaque pelas ilhas (algumas tinham pequenas grutas, mas nao chegamos a la ir, pois o nivel da mare tambem nao o permitiu). No regresso, os animos exaltaram-se, quando soubemos que o capitao queria que lhe compensassem o dano causado por uma espanhola ter perdido uma das pagaia. Nem ela nem ninguem fazia ideia que as pagaias nao flutuavam se caissem inadvertidamente dentro de agua (e so' por esse facto deviam ser especiais vietnamitas, provavelmente feitas de chumbo :) ). Com a nossa recusa em pagar, o capitao lancou um saco para dentro dum bote mais pequeno, e que alegadamente continha o passaporte da espanhola. Saltei 'a agua em perseguicao do bote, mas nao consegui alcanca-lo. Voltamos para o barco e toda a gente ja' so' queria fazer uma coisa: atirar o capitao borda fora (o qual foi literalmente ameacado disso). Depois de nos acalmarmos, fomos todos jantar. Desta vez, fiquei isolado do meu grupo, na mesa dos espanhois. Foi divertido. Muita coisa se falou 'a mesa, sobre sitios de Espanha onde estiveramos, e sitios de Portugal onde os espanhois estiveram. 'A noite, toda a gente estava no conves superior, falando alegremente de experiencias vividas. Foi muito fixe. Tudo isto a poder de ceveja Halida, Coca-Cola e milho frito.

P.S.: A noite estava linda, com uma Lua em Quarto Crescente, alaranjada, por cima de uma das ilhas.
P.P.S.: As cervejas vietnamitas sao fixes (Hanoi, Saigon, Tiger, ...)

sexta-feira, 27 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 7 (27/03/09)

Hanoi...

Chegaram as chuvas, os mosquitos e...os primeiros atritos do grupo.

Mas vamos comecar por onde normalmente comecam todas as historias.

De manha fomos tomar o pequeno almoco. Encontramos vietnamitas a deliciarem-se com os seus belos pho-bo's e pho-ga's (sopa de massa de arroz com carne de vaca ou galinha, respectivamente). Outros optavam por um simples cafe com gelo, ou com um pingo ou dois de leite.

Eu ataquei umas batatas doces a acompanharem o meu belo cafe com gelo, seguido de algo que nunca tinha provado antes: agua de coco bem fresca. Uma maravilha! Dizem que esta agua e melhor que a dos cocos de Africa. Depois de saciada a nossa sede e fome, atacamos o centro da cidade. Passamos pelo lago com a ilha da tartaruga. O lago e bonito, mas a agua e' estagnada e verde.

Ha quem passe o tempo 'a pesca nas suas margens, lancando um fio de pesca com uma pequena boia. No percurso em redor do lago deparamo-nos com uma arvore rodeada de japoneses completamente extasiados com a mesma. Disseram-nos que a razao para tanto alarido devia-se ao facto daquela arvore florir apenas de sete em sete anos, e que este fora um deles. Um dos nativos de Hanoi disse-nos no entanto que aquilo era tudo tanga. :)


Havia uma ponte que dava acesso a um pequeno museu onde estava uma tartaruga dissecada. Passamos ao lado. :)

Dirigimo-nos a dois mercados de rua, para comprarmos alguns fritos (uns spring rolls que agora sei que sao tradicionais do Vietnam, pois estao em todo o lado), cenouras, e uma papaia gigante, pelo que foi um almoco dificil de agradar a todos os gostos (como sou um lateiro, soube-me tudo muito bem, apesar da papaia nao saber a praticamente nada; todo o grupo foi unanime quanto ao sabor daquela fruta). :)
No final, nao haviam guardanapos disponiveis, e agua tambem nao. Para nojo de alguns, fui buscar uma folha de jornal que estava no chao e limpei as maos. Perfeito desenrascanso tuga. :)

Visitamos algumas pagodas, cuja construcao se mostrou muito mais pequena do que eu esperaria, e tornava-se dificil encontra-las, pois era da mesma altura que os edificios contiguos. Cada pagoda aparentemente tinha o seu animal (desde o sapo, passando pelo morcego, tartaruga e muitos outros).

Numa delas estava a ser celebrada uma cerimonia religiosa, envolvendo instrumentos musicais tais como tambores e pratos de choque (mas nao era musica que saia daqueles devotos). Nada mais se ouvia a nao serem as preces, apesar de existir um mercado mesmo ao lado com motas e carros buzinando constantemente. Passado pouco tempo, os membros da congregacao devem ter entrado em transe, pois lancaram-se numa cacofonia ininterrupta durante mais de tres minutos. Altura ideal para nos sairmos. Entramos no mercado, e ai vimos mais uns quantos legumes estranhos.

A ultima pagoda que iriamos visitar neste dia estava ainda longe, pelo que seguimos ao longo da margem do rio. As margens estavam repletas de peixes mortos. Mais ao fundo, haviam uns tapetes estendidos com pequenas mesas, onde casais se sentavam e partilhavam os seus momentos. Pela ideia com que fiquei, aqueles tapetes eram colocados por miudos, que interpelavam apenas casais de mota, e convidavam-nos a sentarem-se. Suponho que seguidamente, esses miudos serviriam de 'criados' para irem buscar bebidas aos casais, nos cafes do outro lado da rua, acrescentando ao preço, uma pequena taxa de serviço. :)

A pagoda era muito alta e bonita, e tinha o tipico telhado escadeado. Mas dado que estava 'a beira rio, os mosquitos comecaram a fustigar-nos.

Dirigimo-nos 'a praca do mausoleu de Ho Chi Minh. A praca era enorme, e tinha imensa gente praticando desporto. Enquanto caminhavamos pela praca, eis que um dos transeuntes nos chama...so' depois percebemos que estavamos numa zona de parada militar que era interdita a peoes. :) Ainda chegamos a assistir ao render da guarda. Momentos depois comeca a chover e a relampejar. Muito ficara ainda por ver, desde o teatro de marionetas, a primeira universidade vietnamita, o museu sobre a ocupacao francesa e respectivas prisoes, pelo que o tempo perdido na busca de comida 'a hora de almoco e as demoras constantes para a tiragem de belas fotografias comecaram a servir de argumentos para nao ter sido possivel ver tudo o que queriamos, pelo que as relacoes ficaram um pouco azedas entre alguns companheiros.

Regressamos ao hotel (que tinha todas as comodidades, tais como frigorifico, ar condicionado, tudo isto por uns sete dolares). Ja mais secos, fomos jantar a um local onde nos serviram bun-bo. Todos estavam um bocado a medo. Eu fui logo o primeiro a pedir um daqueles belos pratos de massa, com um Bin-Bao a acompanhar (uma especie de bola de berlim sem creme, e com muito pouco acucar; bem bom!). Enquanto alguns companheiros acertavam as suas picardias, sentou-se um casal de jovens (nao lhes dava mais de dezoito anos) ao nosso lado. Eu tentei imitar a maneira como eles seguravam os pauzinhos, olhando descaradamente para as maos deles. Eles olhavam muito divertidos para mim. No final, usei a minha tecnica para apanhar um bocado de Bin-bao que ainda sobrava numa das malgas, ao qual o casal acenou em sinal de vitoria, rindo. Despedi-me deles com um tam-biêt, ao qual responderam tambem, muito sorridentes.

Voltamos para o hotel. Esta na altura de lavar mais uma roupa e preparar a tralha para o nosso proximo destino: Ha Long Bay.

P.S.: perdi as minhas notas deste dia, e com elas, o nome da tailandesa (escrito em Thai), e o email da nossa compatriota portista. Mas ainda tenho esperancas que esteja algures no fundo da mochila. :)

quinta-feira, 26 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 6 (26/3/09) (fotos 1)

As fotos estao fracas porque foram tiradas com o meu telemovel, e o enquadramento nao e o melhor (mas ando a a prender muito com o mestre).
Tentarei enviar fotos com melhor qualidade assim que puder.























A procura do Vietnam - dia 6 (26/3/09)

Hoje farei o relato da viagem ate a aldeia no lago tonle sap.

Esta aldeia e' curiosa em todos os aspectos.
A comecar pela sua localizacao: o lago tonle sap.
Outra curiosidade prende-se com a populacao em si: metade dela e' composta por vietnamitas (relembro que estamos no Camboja).
Depois de 20 minutos de viagem numa estrada pouco amistosa, chegamos finalmente ao riacho que nos levaria a aldeia de tonle sap.

O riacho emanava uma 'fragrancia' caracteristica de lodo, lixo, e peixe podre, tudo isto servido a temperaturas na ordem dos 30 graus, num caldo castanho claro que mais parecia que iriamos navegar numa "meia de leite".

Embarcamos...

A aproximacao a aldeia fazia-se lentamente, serpenteando o afluente. A propulsao da nossa piroga era feita recorrendo a um motor de bombeamento de agua, pelo que a progressao no leito do rio era algo penosa (para o barco, bem entendido, nao para nos).

Cruzavamo-nos ora por outras embarcacoes transportando turistas, ora por locais que faziam as suas vidas nas margens do rio, pescando shark cat fish, e caracois de rio.

Deparamo-nos com sinaletica estranha, a qual fazia alertas a perigo de encalhe na copa das arvores (???), colocada no poste a uns bons dez metros de altura.

Quando chegamos 'a aldeia ficamos maravilhados com a capacidade de engenho daquele povo. Escolas, mini-mercado, igreja, pocilgas, salao de jogos com duas mesas de snooker, restaurante, criacao de peixes e de crocodilos, tudo isto sobre estacas e no meio do lago.

Largamo-nos 'as fotos como se nao houvesse amanha!

Algumas criancas vageavam por aquelas bandas em seus barcos, quais miudos da cidade que 'roubam' o carro do pai ao fim de semana para 'darem uma volta'. :)

Confesso que quando la fui 'a aldeia nem me apercebi que estava num lago, dado que nao via as margens do mesmo, e havia uma ondulacao em tudo semelhante ao nosso Rio Tejo.

Paramos para ver a crocodile farm (tambem no meio do lago). Era bastante pequena, bem como os seus crocodilos.
Impressionante foi a alimentacao da cultura de shark cat fish. Eram dezenas de peixes confinados num espaco exiguo. Quando lhes atiraram racao, o chapinhar era caotico e violento, ao ponto de fazer saltar agua para fora.

No regresso, fizemos questao de passar novamente pelo meio da aldeia, seguindo-se novo frenesim fotografico.

Chegámos ao nosso ponto de partida com aquela sensacao de que tinhamos acabado de ver um local maravilhoso, e que cada minuto perdido naquele local fora um minuto bem gasto.

Depois disso, foi seguir de tuk tuk ate ao aeroporto para voltarmos ao nosso Vietnam, num voo para Hanoi que arrancou ANTES da hora prevista - algo a meu ver, inedito - e que durou pouco mais de hora e meia. Curtissmo para os nossos actuais padroes de viagem. :)

A saida conversamos com um brasileiro e uma australiana, e no minibus falamos com um americano e duas britanicas, tudo gente com gana de viagens e muito bem disposta.

Sao 2:18 am. Vou-me deitar... ate logo.

quarta-feira, 25 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 5 (25/3/09)

Calor e mais calor (e escaldoes). :)
Durante esta semana, acordamos sempre entre as 6:00 ou 6:30.
Fomos a Angkor Wat nos nossos tuk-tuks.
Angkor Wat tinha tudo para ser um ex-libris...mas receio que as minhas expectativas estavam demasiado altas.
Nao se deixem enganar por mim...a paisagem e' estonteante. Os edificios sao construcoes magnificas, e e' realmente e dificil de acreditar como um povo naquela altura conseguia erguer estruturas daquelas bloco por bloco.
Mas... O monumento em si esta dividido em varias seccoes e varios percursos. Ao final do terceiro ja comecamos a ter aquela sensacao de estarmos a ver calhaus a mais.
Nem mesmo o local do 'Tomb Raider' salvou a honra do convento, pois estava povoado por barrotes, andaimes e pressintas a segurarem uma eminente derrocada. Para inspirar ainda mais os visitantes havia o som de maquinaria. Neste aspecto, confesso que fiquei um pouco desiludido.

Mas houve pequenas partes do monumento (e reparem que estou a falar dum conjuntos de estruturas que se extendem por 5km quadrados) que me supreenderam, e que fazem com que valha a pena visitar o local... as arvores, alguns dos edificados, a paisagem de 'selva' nalguns pontos, as subidas vertiginosas dos degraus das torres de Angkor...

Em Angkor Wat, tive tb a oportunidade de rezar aos deuses para me ajudarem numa demanda pessoal. Infelizmente, receio bem nao ter ajudado.

Vimos macacos, elefantes, vacas, e claro, mais bufalos.

Ja estamos mestres nos pauzinhos chineses...mas hoje vimos um cambojano a comer com a mao... pelos vistos andamos a fazer isto errado. :)

A procura do Vietnam - dia 4 (24/3/09)

Partimos de Saigao em direccao ao Camboja, viagem essa que durou qualquer coisa como doze horas (ate' Siem Reap). Durante a viagem, o guia do autocarro de vez em quando la dava ares da sua graca, e ao menos, livrava-nos momentaneamente do suplicio que era ouvir a televisao a transmitir Karaoke Cambojeano.
Na fronteira, entre Vietnam e Camboja perdemos algum tempo com os tramites legais. Foi entao que nos deparamos com uma visao 'aterradora': o bebado de Saigao estava no autocarro que seguia 'a frente do nosso...e o pior e que ja parecia estar sobrio. Mas a nossa discricao evitou o 'pior'. :)
Para mal dos nossos pecados, ambos os autocarros pararam no mesmo local a hora de almoco!!
Saimos todos, mas dado que o calor estava dificil de suportar, regressamos ao seu interior.

Chegamos a Phnom Phen. Aqui, as pessoas tambem sao muito simpaticas e afaveis. Ficamos pouco tempo, pois o proximo autocarro de transferencia iria levar-nos a Siem Reap, local de um dos meu pontos de interesse favoritos: Angkor Wat.

Trocamos de autocarro...e de guia...desta vez o Speedy Gonzales dos oradores de autocarro...
Durante a viagem vimos muitos bufalos.
O tempo abateu sobre nos (e falo nisto literalmente), quando a chuva comecou a cair violentamente sobre o tejadilho do autocarro...e no seu interior!! :D

Felizmente que a chegada a Siem Reap, o tempo estava quente, aberto, e com umas fenomenais tempestades de relampago que podiamos assisitir, ja que nos encontravamos a distancia segura (muitos kms).

Phom Phem e bem mais pequena que Ho Chi Minh, mas e mais organizada e mais 'cosmopolita'.Aqui quase todos os carros sao Toyotas (muito carros de gama alta, incluindo jipes). As motas ainda proliferam, mas ja nao tem nem metade da expressao que tinham em Ho Chi Minh (provavelmente a capital mundial da mota).
Nao tivemos problemas em arranjar hotel, o qual foi magnificamente negociado pelo nosso amigo Paulo. O nosso hotel e novo e muito confortavel. Aproveitamos para lavar a roupa. :)
As ruas estao povoadas de tascos os quais seriam o nosso local de eleicao para repastos cambojanos. Ja tinhamos alojamento e alimentacao. So faltava transporte e programa que foram prontamente assegurados pelos nossos tuk tuk drivers Sinh e Sami (o primeiro viria a mostrar-se um negociante impossivel de convencer). :)

segunda-feira, 23 de março de 2009

A procura do Vietnam - dia 3 (23/3/09)

Saimos cedo em busca dos motivos de interesse da zona.

Atravessar as ruas de Saigao nao e tao complicado como parece apesar da quantidade frenetica e ininterrupta de motas. Nao podem e' haver momentos de hesitacao.

Visitamos o jardim botanico, o zoo, a 'Notre Dame' de Ho Chi Minh, e demos longas caminhadas ao longo do rio para nos familiarizarmos com a populaca e os seus estranhos costumes.

Com imensas motas em circulacao, as oficinas nao dao resposta a todos os pedidos de auxilio. Foi ai que percebi que os vietnamitas sao tao despachados como nos. Improvisam-se umas qtas oficinas moveis, bem assinaladas no passeio por dois pneus rotos, e em locais estrategicos, pelo que uma mota nem precisa de sair da estrada para meter um pouco de ar nos pneus. Tudo recorrendo a maquinaria de ponta (compressores a gasoleo a cairem de podres, e ate bombas de encher bicicletas).

As pessoas daqui sao muito prestaveis. :)

Ja comecamos a provar umas frutas estranhas. Sao boas! :)

A procura do Vietnam - dia 2 (22/3/09)

Nao tivemos tempo para ir a China Town em Londres (a nossa primeira escala). Ficamo-nos por South Kensington, onde comemos uns crepes e umas chamucas no 'square'.

A chegada a Seoul fez-se a hora prevista (apos um voo de onze horas). La no aeroporto ainda nos divertimos a fazer umas petecas, e vestimos uns hanbok's (fatos tradicionais coreanos) para a foto, enquanto aguardavamos a escala para o nosso destino final. O tempo estava excelente.

Apos mais cinco horas de voo chegamos enfim ao Vietnam (22:00 hora local, 15:00 hora portuguesa).

Contra as minhas expectativas, o tempo estava fenomenal (ceu quase limpo e 28 graus).

Depois de umas dificeis negociacoes junto dos taxistas, fizemo-nos a estrada no carro dum particular.


Cintos de seguranca? Nao e preciso! :) Andar em contramao e tambem pratica comum e muito bem tolerado.
Obras com buracos maiores que a proprias obras, dezenas de cabos telefonicos pendurados nos postes, semaforos com contagem decrescente para o sinal verde, ruas sujas, duvidosas, e claro, transito caotico com ultrapassagens tangenciais e buzinadelas qb.
Benvindos ao Saigao. (Ho Chi Minh)

Perante toda esta adversidade, conseguimos dar com a rua do Hotel 265 sem qq problema.
So depois viemos a saber que o hotel fechara ha um ano, segundo informacoes dum dos locais, pelo que tivemos que investigar outras possibilidades. Oferta nao faltava.

Acabamos o nosso dia a jantar as duas da manha, 'a pala dum bebado (tudo cortesia dele).
Provei o pho bo. Estava optimo. :)
De regresso ao hotel, foram-nos oferecidas putas, marijuana e cocaina.

Tentarei mandar fotos muito brevemente.

P.S.: As vietnamitas sao lindissimas.

P.P.S.: O bebado estava certo numa coisa: nos nunca o iremos esquecer (e acredito nele). Mas confesso que ja nem me lembro do seu nome. :)