sábado, 4 de junho de 2011

À procura da China - dia T

São 3 da manhã...lá embrulhei as roupas em forma de rolinhos...os souvenirs esses espero que sejam muitos desde pinturas, pauzinhos chineses, leques pintados à mão, e até guerreiros de terracota. :)
Estive a passar a ferro, lavar o resto da loiça...antes disso ainda tive oportunidade de me despedir de Portugal (durante as próximas 3 semanas) com uns belos caracóis, cerveja e bons amigos...este parece-me ser o início de mais uma grande e impecável viagem. :)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

À procura da China - dia T minus poucos dias :)

No post anterior disse que falaria dos souvenirs e do back pack, mas isso ficará para o próximo...queria falar de algo muito mais prioritário...já sei comer escorpiões fritos!! (para não dar mau aspecto à frente de tanto chinês) :D
Nada mais fácil...é comer tudo (nada de tirar as pinças). :) Acho que vou levar um tupperware, trazer uns quantos para Portugal e trincá-los juntamente com uns caracóis, ou então metê-los como entrada antes dumas sardinhas, para gáudio de alguns e nojo de muitos outros. :D
E já que estou a falar na rota gastronómica (não estou sempre?), uma amiga minha já me recomendou um impecável estômago de peixe em Macau. Esperemos que o sabor e o aspecto nada tenham a ver com o nome do prato (se visse estômago de peixe numa ementa, certamente não seria a minha primeira opção :) ). Também me recomendou min frito com carne de vaca no restaurante Nga Tim (provavelmente uma referência junto dos nativos)

Estive a ver que tomadas de parede é que os chineses usam, e espante-se, a mais comum é a de tipo A, que é nada mais nada menos que a ficha standard americana! (se quiserem saber mais visitem http://electricaloutlet.org/)
A outra mais comum (que tem terra) é a de tipo I, muito usada também na Austrália.



Um cena impecável nas fichas americanas (para além de serem mais compactas que as europeias) é o facto de terem um furo em cada pino, o que dá imenso jeito para passar um fio de cobre em cada ponta e voilá, ficamos com uma ficha universal instantânea, dando para qualquer tipo de tomada do mundo. Em vez de torrarmos entre 20 a 70 euros por um conversor gigantesco (do tamanho de uma mão cerrada), temos uma ficha de 1,5 euros praticamente sem volume nenhum. :)

No próximo post teremos então souvenirs e backpack.
Até já.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

À procura da China - dia T minus 14 - Mais algumas pequeníssimas diferenças culturais :)

Ora cá estou eu novamente. Espero que estejam todos bem dispostos. Eu certamente estou já que daqui a poucos dias irei de férias, e este sentimento só tende a melhorar à medida que a data da partida se aproxima. Esperemos que o vulcão islandês não faça das suas ao ponto de me cancelar o vôo para Amesterdão, e daí para Pequim. :)

Descobri mais algumas curiosidades engraçadas:

Os números chineses até que não são muito complicados (rabiscos à parte, claro, já que só conseguimos realmente percebê-los até ao número 3, pois este é representado por 3 linhas horizontais); ficam apenas ligeiramente mais extensos que os nossos, pois eles não têm uma palavra própria para as dezenas, ou seja, dizem "dois dez", "três dez", "quatro dez" e por aí em diante. Mais estranhos são mesmo os números alemães que salvo erro além de estarem todos pegados (sem espaços a separar as palavras) certas porções do número são escritas ao contrário (estilo cinquenta e quatro ler-se-ía "quatro com cinquenta" em alemão. Mas adiante... :)

Outras particulares dos números chineses são mesmo os caracteres. São muito diferentes dos nossos números árabes, e em certas ocasiões, até mesmo os números de 1 a 3 são trocados por caracteres bem mais estranhos que as barras horizontais (que representam o número de unidades). Isso é feito para que a malta não se ande a enganar uns aos outros, colocando mais um tracinho por cima do dois, afim de dar um três (imaginem o quão fácil seria acrecsentar um tracinho a um cheque de um banco, por exemplo). :)

Outra coisa que afinal parece-me ser um mito, são as notas. Dizia-se que elas não tinham escrita romanizada, mas de facto todas as que vi continham os nossos estimados números árabes. Infelizmente o mesmo acho que não se pode dizer dos títulos de tranporte (bilhetes, etc...). A propósito de transporte, dependendo do autocarro público que se apanhe, podemos ter que pagar um extra pelo ar condicionado. :)

Mas regressando às notas, referi que as mesmas tinham escrita romanizada, mas isso pode não ser ainda a tábua de salvação. Ou muito me engano, ou próximo do número está a ordem grandeza, escrita ora pois com os ininteligíveis (por agora) caracteres chineses. Como se isso não bastasse, as ordens de grandeza não são como as nossas; nós agrupamo-las três a três (das unidades até aos milhares, saltandos para os milhões, etc...); os chineses agrupam-nas quatro a quatro. Enquanto que para o europeu um número de referência é o mil, parece-me que o número de referência para os chinese é o dez mil. Mas agora que penso nisso, só podia ser mesmo assim; para os chineses tem que ser mesmo tudo à grande. :D Ao número 10000 dão-lhe o nome de "yuan", sendo este o nome dado à própria moeda chinesa, apesar de ter um nome próprio - o Renminbi - muito apropriadamente traduzido para "moeda do povo". Esta diferença das ordens de grandeza chinesas é engraçada e estranha ao mesmo tempo. Esperemos que seja confusa na mesma proporção, caso contrário irei fazer muito chinês rico lá para aquelas bandas, pagando dez vezes mais por aquilo que o produto realmente vale. :D

Daqui a alguns dias, vou falar dos souvenirs, e do meu backpack, que desta vez tentarei que seja super-light (10 quilos), afim de poder trazer muitos souvenirs para a malta (provavelmente serão quase todos graciosamente brindados com pauzinhos chineses e imans de frigorífico, e talvez rife umas pinturas impecs que já vi e que tentarei caçar; ficam enroladas estilo papiro, ou seja, muito práticas para transportar). :D

Até já!