terça-feira, 9 de março de 2010

Descobrindo a America - Los Angeles dia 2

Tentamos ver o maximo possivel daquilo que Los Angeles tinha para oferecer.
Os oscares impediram-nos de ver algumas das coisas que queriamos pois haviam imensas ruas bloqueadas pelo que acabou por nao ser bem aquilo que estava a espera.

A vista do observatorio de Griffith era brutal. As avenidas de Los Angeles estendiam-se ate ao horizonte, o qual nao terminava com uma linha direita, mas sim com uma interminavel fila de silhuetas que literalmente pareciam prolongar a cidade ate ao infinito.

Visitamos imensos locais onde as casas eram impecaveis (variavam imenso, algumas tinham mesmo aspecto nordico enquanto outras pareciam ter um telhdo quase feito de colmo). As ruas sao extremamente largas. As edificios nas ruas de hollywood tem um tamanho consideravel, mas nada de gigantesco (apesar das pracas daquela zona serem brutais, algumas povoadas com publcidades ao filme "Clash of the Titans" que metiam respeito).

O Hollywood hall of fame tem centenas de estrelas de cinema e musica. E esse foi um problema pois encontrar aqueles actores mais famosos foi de facto dificil. Encontraram-se alguns, mas nao aqueles mais sonantes tais como Angelina Jolie, Silvester Stalone, entre outros. Pensava que as estrelas estariam ao longo de um unico e longo corredor, mas de facto estao espalhadas por dezenas de ruas. Encontrar o actor favorito e como tentar encontrar uma agulha num palheiro de entre as dezenas de nomes desconhecidos (apesar de famosos). Talvez o google ajude a encontrar aquela estrela que tanto gostam. ;)

domingo, 7 de março de 2010

Desconbrindo a America - Los Angeles dia 0

A viagem foi feita sem qualquer problema. Fez-se escala em Filadelfia, cidade cjua actividade portuaria parecia ser intensa. do aviao avistava aquilo que pensava ser centenas de contentores para transporte de mercadorias...na realidade eram casas de dois andares com um ordenamento brutal. So quando se sobrevoa downtowm e que os arranha-ceus comecam realmente a destacar-se. Nota especial: estava um porta-avioes, dois porta-helicopteros, e mais uma serie de navios e veiculos militares "estacionados".

Chegamos a Los Angeles...um japones sai duma van (um shuttle) deveras impressionado pelo condutor que a guiava: um lunatico vestido de Ozzy Osbourne o com cara pintada.
Vamos a procura do autocarro e ja na paragem uma nativa de Trinidad mete conversa...dai a uns momentos estamos a entrar no carro do amante dela para nos dar boleia ate a paragem do autocarro que nos haveria de levar ao hostel.

Ja na viagem de autocarro sentamos, e poucos momentos depois o autocarro para numa estacao para dar entrada a nao mais do que uma velha de 70 anos a pingar ranho pelo nariz e um africano cego com carapinha loura. Nao me vou alongar muito na historia destes dois lunaticos, mas ela acaba com a velha a sair do autocarro sem antes ter mijado no assento, deixando um cheiro tal que os passageiros ao pe veem-se obrigados a meter sacos de plastico e a usar spray perfumado. Por varias vezes varios passageiros das paragens seguintes sentar-se-iam naquele assento nao fossem os avisos das pessoas que ja tinham assistido a tal evento.

Chegamos ao hostel. Malta simpatica (muito brasileiros, ha brasileiros por todo o lado).

Se eu tivesse que descrever Los Angeles numa palavra, ela seria sem duvida ARTE. Ha arte por todo o lado, literalmente (um dos compadres das camaratas e um australiano que e actor; outro visitante do hostel com quem se falou era dancarino profissional, um brasileiro que apanhamos nos oscares era de cinema, mas ja me estou a adiantar demasiado... :) ).

As lojas variam entre o estranho e o magnifico em termos de decoracao interior. Sao lojas so com res-do-chao normalmente, e ha de tudo. A fruta e barata e boa.

Fomos a uma galeria de arte que abrira recentemente ali perto. No seu interior estava uma "banheira" (um carro) com um sistema de amortecedores brutal. As pinturas estavam em todo o lado creio que acompanhadas pelos respectivos pintores e pintoras. Tudo ali era arte, e as raparigas de Los Angeles tem muito nivel (e quando digo muito, e muito mesmo :) )

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

À descoberta da América (do Norte) - Algumas notas

Estou a tentar repor as experiências vividas na semana 1 em Pittsburgh.

Graus centígrados é coisa que não existe aqui nestas bandas. Provavelment usam os Fahrenheits para não se desmotivaram com valores negativos. O ar é muito seco pelo que temperaturas de -6 a -9 (centígrados desta vez) são bem toleradas.


As pessoas


Os norte-americanos são muito simpáticos...há quem diga que são por vezes demasiado o que poderá esconder algum cinismo, mas estou certo que tais situações são pontuais.

São muito directos, e não têm qualquer problema em entrar em conversação com quem quer que seja, independentemente do local, sexo, idade ou etnia.

Existem por aqui muitas etnias...pelas minhas viagens de autocarro e idas a supermercados já fiquei com uma ideia grosseira...em Pittsburgh eu diria que 5 em 10 pessoas são de etnia africana, seguida pela asiática (umas 3 em 10 pessoas). A comunidade asiática é bem diversa: Singapura, Vietnam, Coreia, China, Índia, Tailândia, Japão, um nunca mais acabar de países representado esse continente. E apesar das aparentes semelhanças, são muito diferentes entre si. Quanto a música, rap e hip hop ouvem-se com muita frequência nos bares e carros (com brutais boom boxes que até fazem estremecer os vidros)


Os transportes


Motores de turbo-hélice, contagem manual de cabeças, e tripulação não fardada...os vôos domésticos são apesar de tudo muito agradáveis e convenientes. O preço não é lá muito bombástico (mesmo depois de fazer a conversão para euros), mas poupa-se de facto imenso tempo e dinheiro. Para terem uma ideia, uma viagem de ida e volta da costa ocidental até à oriental dos EUA custa 350 dolares (cerca de 250 euros), e a distância é qualquer coisa como 3500 km; uma viagem de ida e volta de Portugal à Grécia (3000km) custa na TAP qq coisa como 320 euros.


Os autocarros são muito estranhos...por onde começar? Bem, as campainhas são na realidade cordas de plástico espalhadas por todo o interior que podem ser puxadas para assinalar a saída na próxima paragem, um pouco à semelhança dos eléctricos da baixa de Lisboa, mas com melhor aspecto; existe ainda uma versão mais esquisita que substitui as cordas por faixas que podem ser pressionadas para fazer soar o "Stop Requested"...sim, porque os autocarros nos States até falam e tudo. :)

Os condutores são no geral atenciosos e não têm qualquer problema em ajudar as pessoas a descobrirem quais as paragens mais próximas do seu destino. Nos transportes de Pittsburgh há um grande respeito pela comunidade mais idosa e os deficientes. O condutor para ajudar uma velhota a subir mais facilmente para o autocarro pode fazer baixar o amortecedor da roda mais próxima da entrada para que o degrau seja bem mais acessível.

Outra coisa estranha são as saídas e entradas no autocarro...a porta de trás só muuuuito raramente é que é aberta.


domingo, 31 de janeiro de 2010

À descoberta da América (do Norte) - Prólogo

Cá estou eu mais uma vez para dar continuidade a este blog.
Desta vez irei falar da minha experiência em PittsBurgh e dos sítios que espero visitar durante estes 4 meses e meio de estadia nos EUA.
De semana a semana (ou com maior frequência se possível) tentarei dar-vos uma ideia do que por aqui se passa, falando dos costumes americanos, e quem sabe até talvez quebrando alguns mitos que os ecrãs de cinema e de televisão fizeram crescer ao longo dos anos. Aguardem...