segunda-feira, 6 de abril de 2009

A procura do Vietnam - dia 17 (6/4/09)

Levantamo-nos 'as cinco da matina para ir de Willy (jipe de 'guerra' americano muito fixe), ver o nascer do sol nas dunas. Muito bom! Depois visitamos um mini canyon que desembocava numa zona piscatoria. O canyon tinha muito lixo acumulado, provavelmente devido 'as enxurradas que por vezes ocorrem naquela zona, e que consequentemente escavaram aquele leito.
Na praia dos pescadores, atiramo-nos 'a agua.
No regresso vimos um passaro de dorso verde, com asas quase em delta. Estranho! :)
Vi uma arvore que parecia ser caju. A parte carnuda do fruto cheirava a gelatina de ananas.
De seguida, dirigimo-nos 'as dunas vermelhas, que eram mais pequenas que as primeiras qe visitamos.
Passamos por uma outra vila piscatoria, onde haviam muitos barcos de azul e amarelo.
Nessa praia, as conchas eram 'a tonelada, e bem bonitas. Trouxe um saco cheio delas. :)
Nos entretantos, falamos com o condutor do willy para negociar uma viagem nesse jipe ate Cantho, mas infelizmente nao dava pois o jipe arriscava-se a ficar pelo caminho, com a cabeca do motor derretida. :)
Tudo isto abriu-nos o apetite, e fomos almocar no Cau Cay, comecando logo a escolher os pratos e bebidas a acompanhar, mas logo nos disseram que nao serviam refeicoes 'aquela hora...so' ai' e' que olhamos para o relogio e vimos que ainda eram nova da manha.
Para abrir ainda mais um apetite, fomos subir um ribeiro que 'massajava naturalmente os pes'. A agua nao subia acima do tornozelo. Vimos uma pequena cascata no final do percurso.
Em Mui Ne haviam muito potes grandes de barro, onde guardam o tipico molho de peixe (uma tradicao daquele sitio).
Desta vez ja eram quase horas decentes para almocar (11:15), pelo que regressamos ao restaurante.
Os viets comem muito pouco pao, e ficavam espantandos quando pediamos no restaurante, tres ou quatro paes (com alho),de cada vez, e chegamos mesmo a acabar com o stock num deles (a clientela nao devia ser muita naquelas paragens, e de cada vez que entravamos num restaurante, o dono provavelmene ja' ganharia o mes so' com a nossa presenca). :)

Partimos para o Saigao. Desta vez, conversamos com uma neozelandesa, que trabalhava por la' num barem Hoi An.
Pelo caminho, vi campos infidaveis de Aloe Vera (arvore com folha muito comprida e carnuda)
Entramos numa terra que tinha pelo menos umas tres igrejas catolicas, algo que considero estranho para um pais de regime comunista.
Quando chegamos a Saigao, tudo parecia mais bonito. Os barcos estavam soberbamente iluminados, talvez por causa duma festividade que ocorrera recentemente (acho que tinha a ver com a guerra).
Comi um tipico Bun-Bo' Xao. Muito fixe. Os sumos de fruta sao todos muito bons. O peixe em filete (aos bocados) que mandamos vir, tambem era muito fixe.

A caminho do hotel, vimos uma mota a circular com uma moca atras a dar de biberon ao filho, que estava sentado ao colo.
a anfitria do hotel (uma velhota castica dos seus oitenta anos), ficou toda contente por eu saber dizer o preco da estadia (talvez estivesse contente so' por ouvir o preco mesmo, e nada mais :) ). O moco que ajudava no hotel falava bem ingles, e era porreiro.

Saimos do hotel 'a noite, e fomos confirmar o preco dos bilhete e hora de saida dos barcos para Mitho' e Cantho. O funcionario da unica bilheteira que estava aberta 'aquela hora (21:00) nao sabia nada de ingles, mas entendemo-nos perfeitamente.

Ja' de volta ao hotel, deparamo-nos com uns lencois de cama um bocado sujos, pelo que tivemos que meter qalquer coisa por cima. :)

Nota: as mocas viets andam de pijama na rua, na boa.
Nota 2:O uso de mascaras e' quase esclusivo das mulheres viets (raramente se ve homens com mascara).
Nota 3:As casas viets dos suburbios costumam ter um 'emblema' no topo (circulo, cavalos, aguias, etc...), e quase sempre um alpendre com pilares redondos.

1 comentário:

  1. Esta aventura deu mesmo para tudo!

    Ele é mota, ele é jipe, até massajador natural de pés tiveram, grande pinta ;o)

    Bêjos,

    Margarida

    ResponderEliminar